No Dia Mundial da Saúde, metalúrgicas em greve homenageiam profissionais da área
Trabalhadoras da Sun Tech, Blue Tech e 3C manifestaram apoio e exigiram vacina para todos, já

No Dia Mundial da Saúde, nesta quarta-feira (7), as trabalhadoras em greve das fornecedoras da LG também manifestaram apoio aos profissionais que estão na linha de frente no combate à covid-19 e outras doenças que afetam os brasileiros.
Além da luta em defesa dos empregos, as assembleias realizadas na Sun Tech, Blue Tech e 3C foram marcadas por votações que exigiram a vacinação em massa da população e a quebra de patentes dos imunizantes.
Ao final da passeata ocorrida pela manhã, em Caçapava, as trabalhadoras da Blue Tech e 3C realizaram uma salva de palmas em homenagem aos profissionais que dedicam suas vidas para atender a população.
Nesta semana, está ocorrendo uma série de atos e mobilizações em todo o país “Em defesa do SUS e da vida das pessoas”. A CSP-Conlutas está entre as centrais sindicais que organizam o movimento.
Pandemia
O Dia Mundial da Saúde tem um significado especial neste ano, uma vez que a pandemia já se aproxima da terrível marca de 3 milhões de mortos em todo o mundo.
Na guerra contra o vírus, os trabalhadores do setor são os que mais sofrem. Segundo relatório da Anistia Internacional, em 2020, cerca de 17 mil profissionais da saúde morreram em decorrência da covid-19. O número equivale a um óbito a cada meia hora.
No Brasil, a situação também é grave e estima-se que mil trabalhadores - entre médicos, enfermeiros e outros profissionais - tenham morrido da doença.
O cenário aponta para a conduta genocida do governo Bolsonaro durante a pandemia, a falta de coordenação das ações de combate ao vírus e a falta de insumos básicos. No limite da exaustão, muitas vezes os trabalhadores sequer têm o EPI (equipamento de protenção individual) adequado para trabalhar.
Vacinação, lockdown e auxílio
Na luta em defesa da vida dos trabalhadores, o Sindicato continua na campanha por vacinação de toda a população brasileira com a quebra de patentes, além da realização de um lockdown de, no mínimo, 30 dias para frear o vírus.
Para os trabalhadores terem condições de ficar em casa, inclusive os donos de pequenos estabelecimentos, é necessário garantir renda extraordinária. Por isso, exigimos um auxílio emergencial não inferior aos R$ 600 pagos no ano passado.
“Hoje, queremos registrar a nossa admiração e comovido agradecimento aos profissionais de saúde. São eles que se arriscam todos os dias para que muitos possam continuar a viver. Além das homenagens, também é preciso fazer a luta pela valorização, salário e direitos dos profissionais”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Renato Almeida.

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