Amigo de Bolsonaro, novo ministro da Saúde deve manter política desastrosa de combate à pandemia
O cardiologista Marcelo Queiroga é o escolhido para substituir o general Eduardo Pazuello
No pior momento da pandemia no Brasil, com o país batendo recordes de novos casos e mortes, Jair Bolsonaro trocou o comando do Ministério da Saúde pela quarta vez, desde o início da crise causada pela covid-19.
Amigo íntimo da família do presidente, o cardiologista Marcelo Queiroga foi confirmado, na segunda-feira (15), como novo titular da pasta, substituindo o general Eduardo Pazuello. No entanto, a troca não deve mudar a forma desastrosa como o governo lida com a pandemia.
Em entrevista, Queiroga afirmou que “a política é do governo Bolsonaro e não do ministro da Saúde. Ministro executa”. Ficou claro que o médico dará continuidade às ações que levaram milhares de brasileiros à morte.
Na terça-feira (16), o país registrou o vigésimo primeiro dia seguido de recordes no número de mortes por covid-19. Em apenas 24 horas, 2.798 pessoas morreram vítimas da doença. A média móvel de sete dias divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) chegou a 1.976. O índice é quase 70% superior ao registrado no mês passado.
Herança de Pazuello
General Pazuello encerra sua gestão como uma das piores da história. A incompetência do militar somada à postura negacionista e anticiência gestou a tragédia vivida hoje no país. Assim como Bolsonaro, Pazuello defende o uso de medicamentos sem eficácia, demorou a negociar a compra de vacinas e foi omisso em definir políticas de combate à covid-19.
Por suas ações, o ex-ministro deixa o cargo sob investigações. Sua omissão frente à escassez de cilindros de oxigênio, em Manaus, e o gasto de dinheiro público em milhões de comprimidos de cloroquina são alvos do Ministério Público.
Cresce rejeição a Bolsonaro
Segundo pesquisa Datafolha, divulgada nesta terça-feira, 54% dos brasileiros consideram a atuação de Bolsonaro ruim ou péssima. A pesquisa foi realizada nos dias 15 e 16. No levantamento anterior, realizado em 20 e 21 de janeiro, a reprovação era de 48%.
“O Sindicato defende a saída do presidente da República e de toda sua equipe para livrar o Brasil deste momento trágico. É preciso também lutar pela vacinação para toda a população, pelo auxílio emergencial de pelo menos R$ 600 e pela quebra de patentes das vacinas”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.
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