Crise do coronavírusus

OMS dá recado duro a Bolsonaro sobre pandemia: “Brasil precisa levar isso a sério”

Diretor da organização disse que, se não houver medidas de isolamento, país não conseguirá diminuir casos


Para salvar vidas, é preciso isolamento social
Para salvar vidas, é preciso isolamento social

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, subiu o tom com o governo brasileiro nesta sexta-feira (5). Em entrevista coletiva, Tedros disse que, se não houver medidas de isolamento, o país não conseguirá diminuir o número de casos, mesmo com a vacina. “O Brasil precisa levar isso a sério”, alertou.

Segundo o membro da OMS, os números de casos triplicaram no Brasil nos últimos meses. Em novembro, eram registrados 114 mil novos infectados por semana. Já na semana passada, 374 mil pessoas se contaminaram com a covid-19.

Os números de óbitos também aumentaram. Enquanto a segunda semana de novembro registrava 2,5 mil mortes, agora a taxa de óbitos por semana está em cerca de 8 mil. Na quarta-feira (3), o Brasil bateu o recorde de mortes diárias: foram 1.840.

Tedros afirmou que o governo precisa adotar “medidas sociais e medidas públicas agressivas” para barrar a transmissão do vírus. "Sem fazer algo para impactar a transmissão ou suprimir o vírus, não acho que teremos uma queda no número no Brasil", insistiu.

As críticas da organização à forma com que o governo brasileiro vem lidando com a pandemia ocorreram logo após as falas de Jair Bolsonaro contra o isolamento social e outras medidas de proteção recomendadas pela OMS, como o uso de máscaras.

Auxílio e vacina para todos

O Sindicato defende a paralisação de todos os serviços não-essenciais por, no mínimo, 30 dias para conter o avanço da covid-19 no Brasil. O plano envolve o fechamento de escolas e indústrias. No entanto, todos devem ter garantia de salário e estabilidade no emprego.

Para população sem carteira assinada, é necessário o retorno do auxílio emergencial que não pode ser inferior aos R$ 600 pagos em 2020. Nesta sexta-feira (5), o Senado aprovou a volta do benefício estabelecido em R$ 250. A quantia é irrisória frente ao encarecimento do custo de vida enfrentado pelo brasileiro. A Câmara dos Deputados ainda avaliará o novo auxílio.

É fundamental exigir a vacinação para toda a população. Por isso, também exigimos a quebra de patente dos laboratórios. A saúde não pode ser tratada como mercadoria. A vacinação em massa é o único caminho para trazer nossas vidas de volta à normalidade.


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