Vitória dos trabalhadores

Justiça determina suspensão das demissões na Ford

Com a decisão, a empresa deve seguir pagando salários e benefícios aos trabalhadores


Trabalhadores da Ford, em Taubaté
Trabalhadores da Ford, em Taubaté

A Justiça do Trabalho concedeu duas liminares, na noite da sexta-feira (5), determinando que a Ford suspenda as demissões em massa nas unidades de Taubaté (SP) e Camaçari (BA).  As decisões exigem quem nenhum funcionário seja desligado até o fim das negociações com os sindicatos. A Ford pode recorrer da decisão. 

As ações foram movidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Em Taubaté, a decisão da juíza Andréia de Oliveira, da 2ª Vara Federal do Trabalho, determina que a empresa siga pagando salários e benefícios aos trabalhadores e que não retire qualquer maquinário da planta.

A juíza de Taubaté lembrou que a Ford recebeu recursos do BNDES para a compra de equipamentos e que também usufruiu de benefícios tributários durante a sua operação no Brasil. Ela exige que a empresa apresente, em 30 dias, um cronograma de negociação coletiva, respeitando o contexto da pandemia. 

Em Taubaté, a multa em caso de descumprimento da lei foi fixada em R$ 100 mil por trabalhador afetado, mais R$ 500 mil em outros itens.

Estatização para garantir empregos
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José saúde esta importante vitória parcial. Desde o anúncio do fechamento das plantas no Brasil, a entidade se manteve na luta com os metalúrgicos da Ford. 

Para garantir os empregos, o Sindicato e a CSP-Conlutas defendem a ocupação da fábrica e a estatização da montadora, sob o controle dos trabalhadores. Esta é a única maneira de impedir que centenas de pais e mães de família percam seu sustento. 

“Esta é uma importante vitória parcial, mas é necessário seguir com a mobilização. É preciso unificar todas as lutas em defesa no emprego no país, como no caso da Embraer”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.


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