Com 'compra de votos', Bolsonaro elege aliados no Congresso
Presidente distribuiu R$ 3 bilhões em emendas parlamentares
A Câmara dos Deputados e o Senado Federal elegeram, respectivamente, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como novos presidentes, na segunda-feira (1º). A eleição foi marcada pela velha política, com o governo Jair Bolsonaro distribuindo R$ 3 bilhões em emendas parlamentares a centenas de parlamentares.
Vendo os pedidos de impeachment aumentarem, o presidente não poupou esforços para eleger aliados. A negociação de cargos e emendas em troca de votos aprofunda a contradição em relação ao discurso de campanha de Bolsonaro, cada vez mais dependente do corrupto Centrão.
Arthur Lira é alvo de investigações por associação criminosa, corrupção passiva e ativa, peculato e lavagem de dinheiro. Ele também é acusado de um esquema bem conhecido da família Bolsonaro, as rachadinhas, quando ainda era deputado estadual, em Alagoas.
No Senado, Pacheco tem em seu histórico atuações em defesa das empresas de transporte. O político é ligado a duas companhias do ramo, administradas pelo pai. Além de Bolsonaro, Pacheco teve apoio de PT e PDT, da oposição. A situação mostra que os brasileiros não podem confiar nestas falsas alternativas.
Os candidatos derrotados deputado Baleia Rossi (MDB-SP) e senadora Simone Tebet (MDB-MS) também não representavam qualquer melhora para o povo. Ambos votaram a favor dos ataques de Bolsonaro contra os trabalhadores, como a reforma da Previdência.
Lira comemorou a sua vitória com uma festança para 300 pessoas numa mansão, em Brasília. A confraternização gerou uma enorme aglomeração, com a maioria dos presentes sem máscara, num claro desrespeito aos mais de 200 mil brasileiros mortos em razão da covid-19.
Luta é o caminho
2021 começou muito difícil para os brasileiros. A alta no custo de vida, o fim do auxílio emergencial e o crescimento do desemprego tiram o sono da população. A demora na vacinação aponta que a crise está longe do fim. Para mudar esse cenário, só mesmo a luta.
“Mais uma vez as articulações nefastas atuaram no Congresso com total apoio de Bolsonaro. A população não deve ter qualquer esperança nesta corja de políticos. Mais do que nunca as manifestações pelo Fora Bolsonaro e Mourão devem aumentar. Vamos nos levantar”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.
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