Sindicato faz ato por vacinação no dia da primeira aplicação em São José
Uma nova manifestação acontecerá no sábado, com carreata saindo do Jardim Paulista
O Sindicato dos Metalúrgicos e militantes da CSP-Conlutas fizeram um ato silencioso, na manhã desta quarta-feira (20), em frente ao Hospital Regional de São José dos Campos, onde foi feita a primeira aplicação da vacina contra o coronavírus no Vale do Paraíba.
Com camisetas, máscaras personalizadas e uma faixa que reivindica a imunização para toda a população imediatamente, cerca de 50 pessoas participaram do protesto. O ato também foi uma crítica à postura genocida do presidente Jair Bolsonaro na condução da pandemia e ao oportunismo do governador João Doria (PSDB), que tem usado a aquisição de doses da vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac para angariar dividendos políticos.
Com a estratégia de tentar se promover, Doria participou de uma solenidade no interior do hospital, onde a técnica de enfermagem Juliana Santos, de 33 anos, foi a primeira da região a ser vacinada. Além dela, outros profissionais de saúde foram imunizados.
São José recebeu apenas 11 mil doses da vacina, a serem utilizadas em profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra o coronavírus e idosos em asilos.
Campanha tem várias iniciativas
O ato desta quarta, que contou até com uma pequena caminhada dos manifestantes em frente ao hospital, é mais uma das iniciativas do Sindicato para exigir a vacinação para todos os brasileiros e de forma urgente. A entidade já produziu outdoors, jornais, cartazes, adesivos, máscaras e camisetas da campanha.
No próximo sábado (23), haverá uma carreata pela vacinação e por 'Fora Bolsonaro' nas ruas centrais de São José dos Campos. Também será uma exigência pela volta do auxílio emergencial e por estabilidade no emprego para todos os trabalhadores.
A concentração será às 10 horas, nos arredores do estádio Martins Pereira, no Jardim Paulista.
O Brasil, infelizmente, segue a passos de tartaruga na tarefa de imunizar a população, única medida disponível para frear o número de infecções e mortes provocadas pela covid-19. O principal responsável por isso é o presidente Bolsonaro, com seu negacionismo patológico e sua completa incompetência (e de seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello) para adquirir vacinas, os insumos para a sua produção e até agulhas e seringas.
Atualmente, as seis milhões de doses disponíveis no país são insuficientes para proteger os profissionais de saúde. Idosos, mais propensos a adquirirem a forma grave da doença e morrerem, também permanecem descobertos.
Doria, por sua vez, abusa da campanha de marketing em torno da aquisição da Coronavac, tentando usurpar o trabalho competente de cientistas do centenário Instituto Butantan, responsável pela produção da vacina.
"Queremos vacina para todos os brasileiros e vamos seguir nesta luta, denunciando Bolsonaro, Doria e outros que estão brincando com a vida dos brasileiros. A vida tem pressa, queremos vacina para todos, já", afirmou o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.
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