Brasil está entre países com maior número de violência contra a mulher
Somente em 2019, foram 1326 mortes provocadas pelo ódio ao sexo feminino
Com o aumento do número de feminicídios no Brasil, o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher (25 de novembro) ganha ainda mais importância. Muito mais do que um momento de reflexão, a data tem o papel de mobilizar para a luta contra a violência motivada por gênero.
A mulher brasileira é uma das que mais sofrem com a violência doméstica em todo o mundo: o Brasil ocupa a quinta posição no ranking do feminicídio. Somente em 2019, foram 1326 mortes provocadas pelo ódio ao sexo feminino, uma alta de 7,1% em comparação com o ano anterior.
O ano de 2020 promete alimentar ainda mais essas estatísticas. A pandemia de covid-19 levou ao confinamento de milhares de mulheres brasileiras. Muitas se viram obrigadas a passar pelo isolamento social junto com seus agressores.
Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMDH), em um mês de quarentena, as denúncias por telefone desse tipo de violência aumentaram 40%.
Mas esse índice não representa necessariamente a realidade. Ainda há muita subnotificação, ou seja, os números são ainda maiores. Uma mostra deste cenário consta no estudo realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Entre março e abril, os relatos de brigas de casal feitos por vizinhos nas redes sociais aumentaram 431%.
Agressor em casa
Na maioria das vezes, a violência acontece dentro de casa. Uma pesquisa realizada pelo Senado em conjunto com o Observatório da Violência contra a Mulher apontou que, em 2019, 78% dos crimes foram praticados por homens que têm ou tiveram relacionamento amoroso com as vítimas.
O mesmo estudo indicou que 87% das brasileiras ao menos já ouviram falar sobre a Lei Maria da Penha, um dos principais mecanismos legais para combater a violência machista. No entanto, o índice já foi de 95% em anos anteriores.
“Nós temos um presidente que já fez piada com estupro enquanto ainda era deputado. O que poderíamos esperar? Para mudar essa situação, somente com a luta das mulheres organizadas. Independente do caso, toda violência deve ser denunciada”, afirma a diretora do Sindicato Aline Bernardo.
Origem da data
O Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher foi criado em 1981, no Primeiro Encontro Feminista Latino-americano e Caribenho, na Colômbia. A data é uma homenagem às irmãs Mirabal (Patria, Minerva e Maria Tereza), que foram cruelmente perseguidas e assassinadas pelo ditador da República Dominicana Rafael Trujilo. O episódio causou uma comoção nacional que levou à queda do ditador.
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