Data histórica

25 de julho é Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Data busca promover uma reflexão sobre os direitos da mulher negra na sociedade


Mobilização de mulheres em São José dos Campos
Mobilização de mulheres em São José dos Campos

O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha acontece neste sábado (25) e busca promover uma reflexão sobre os direitos e a situação da mulher trabalhadora atualmente. Adotado pelo calendário de lutas da CSP-Conlutas, a data também faz parte da jornada de mobilizações pelo Fora Bolsonaro e Mourão. 

Infelizmente, a mulher negra trabalhadora é ainda a parcela da população que mais sofre com as mazelas sociais no país. Na base da pirâmide social, são elas as principais vítimas da precarização do trabalho, do desemprego e com dos altos índices de violência, em especial, a violência doméstica. 

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 1.206 mulheres foram vítimas de feminicídio em 2019, destas, 61% delas era negra (soma de pretas e pardas, de acordo com classificação do IBGE). Isso significa que, por dia, 13 mulheres foram assassinadas no Brasil, sendo 8 negras.

A desigualdade também se faz presente no mercado de trabalho. A taxa de desemprego entre mulheres negras é de 17%, já entre as mulheres brancas esse índice é de 11%. Enquanto a renda média da mulher branca é de R$ 2.529, a mulher negra é obrigada a viver com uma renda de apenas R$ 1.476 por mês, em média. 

Mais prejudicadas na pandemia
A pandemia do novo coronavírus fez agravar ainda mais este cenário. Segundo o IBGE, no último período, 68,3% dos brasileiros que apresentaram mais de um sintoma da covid-19 são negros. Neste percentual, a maioria (57%) é de mulheres. 

Maioria também entre os trabalhadores informais, as mulheres negras são atingidas duramente pela crise econômica derivada da pandemia. Somente entre as empregadas domésticas, 721 mil perderam seu emprego durante a pandemia. 74% deste percentual é composto de mulheres negras. 

Data histórica
A data tem origem no 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas realizado em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1992. Já no Brasil, o dia 25 de julho é associado a quilombola Tereza de Benguela, símbolo da resistência negra no período colonial, e foi instituído em 2014.

Ao longo dos anos, a data vem se consolidando no calendário de luta do movimento negro e tem resgatado a luta e a resistência das mulheres negras, bem como cumprido o papel de denunciar as consequências da dupla opressão que sofrem, com o racismo e o machismo.

“Este é momento de reflexão sobre o papel da mulher negra. Somos as mais afetadas pela desigualdade e pelos ataques do governo Bolsonaro. Por isso, também devemos estar na linha de frente por mudanças radicais na sociedade. O primeiro passo é a derrubada deste governo que ataca os trabalhadores como um todo”, afirma a diretora do Sindicato Isabel Orioli.


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Sede: Rua Maurício Diamante, 65, Jardim Matarazzo, São José dos Campos - SP
Telefone: (12) 3946-5333