Crise do coronavírusus

Maioria dos que recebem auxílio emergencial reprova Bolsonaro na pandemia

49% classificam a atuação do presidente como ruim ou péssima

| Atualizado em

Fila para receber o auxílio-emergencial
Fila para receber o auxílio-emergencial

Marcada por muito improviso e pelo menosprezo aos perigos do novo coronavírus, a gestão de Jair Bolsonaro durante a pandemia tem alta reprovação, mesmo entre os brasileiros que recebem o auxílio emergencial de R$ 600. 

Segundo pesquisa feita pelo Datafolha, divulgada na terça-feira (30), 49% das pessoas que foram aprovadas no programa de distribuição de renda consideram a atuação do presidente ruim ou péssima no período de crise sanitária. 

Entre a parcela da população que não recebe o benefício, a reprovação de Bolsonaro chega a 51%. 

A maioria dos entrevistados também afirmou que o presidente mais atrapalha do que ajuda no combate à covid-19. Entre aqueles que recebem o auxílio, 61% consideram ineficazes as ações de Bolsonaro. O índice se repetiu entre os que não receberam ajuda financeira. 

Insuficiente
O auxílio emergencial não chegou nem perto de cumprir o objetivo de atenuar as perdas financeiras dos milhões de trabalhadores afetados pela pandemia. 

Pensado inicialmente para ser distribuído em três parcelas de R$ 200, o benefício foi, posteriormente, fixado em R$ 600. Com o valor irrisório, milhares de brasileiros tiveram que sair às ruas para trabalhar. O resultado são os números catastróficos de contágio (1.426.913) e mortes (60.194), até esta quarta-feira (1º).

População desassistida
Mas até mesmo a pouca ajuda financeira tem data para acabar. O governo anunciou, na terça-feira, que serão pagas mais duas parcelas do auxílio. Com isso, grande parte da população, em especial a mais pobre, será abandonada definitivamente a partir de setembro.

Não há momento pior para que o brasileiro fique desassistido. A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) afirmou que o pico da pandemia na América Latina deverá ser alcançado justamente em setembro. 

Quarentena geral, já!
O cenário de alta de contágio reforça a necessidade do isolamento social. Mas para poder ficar em casa, os trabalhadores precisam de uma compensação financeira digna. O Sindicato defende a adoção da quarentena geral para todos os profissionais que atuam em serviços não essenciais, com licença remunerada.

“A população sabe que o governo tem agravado os efeitos da crise com suas atitudes. Por isso, nós defendemos o fora Bolsonaro e Mourão. Só mesmo derrubando esse governo poderemos garantir saúde e emprego para os brasileiros”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Renato Almeida.


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