Metalúrgicos da Prolind têm de ir à luta por PLR maior
Proposta da empresa foi rejeitada na mesa de negociação
Os metalúrgicos da Prolind terão de ir à luta este ano para acabar com a tentativa da empresa em empurrar uma PLR rebaixada. Em reunião com o Sindicato e a Comissão de PLR, nesta terça-feira (23), a direção da fábrica propôs menos do que a metade do valor pago no ano passado. A proposta vergonhosa foi rejeitada na mesa de negociação.
A empresa ofereceu apenas R$ 2 mil aos trabalhadores e não tem motivos para fazer uma proposta tão rebaixada. Em 2019, o valor foi de R$ 4.200. O Sindicato apresentou como reivindicação uma PLR de R$ 4.800.
O setor de autopeças da Prolind foi vendido recentemente para a multinacional Movent, gigante que fornece para todas as montadoras. Agora as duas empresas ocupam o mesmo espaço, na zona leste de São José dos Campos e, juntas, possuem 220 trabalhadores. A mesma PLR será paga para os companheiros das duas fábricas.
A Prolind também propôs a adoção de banco de horas na fábrica, contrariando a Convenção Coletiva da categoria.
“A proposta da Prolind é um desastre. Não é possível sequer levá-la para votação em assembleia. O Sindicato vai mobilizar os trabalhadores e organizar a luta por uma PLR maior”, afirma o diretor do Sindicato Cristiano Souza Silva.
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