Vacinação contra covid-19 expõe necessidade de investimentos em ciência no Brasil
Bolsonaro nega importância das pesquisas e coloca população em risco

O Instituto Butantan e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) pediram à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), nesta sexta-feira (8), autorização para uso emergencial de vacinas contra a covid-19. Estes são os primeiros pedidos para imunizantes contra a doença no Brasil.
Estudos comprovaram que a Coronavac, vacina produzida em parceria entre o Butantan e a empresa chinesa Sinovac, tem eficácia entre 78% e 100%, o que a coloca em patamar semelhante às desenvolvidas por grandes laboratórios internacionais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda eficácia acima de 50%.
O Butantan é uma instituição pública com mais de 100 anos de história, responsável pela fabricação de 65% das vacinas aplicadas pelo SUS em todo o país.
A Fiocruz pediu autorização para importar a vacina desenvolvida pela Universidade Oxford e Astrazeneca. Com a aprovação, a fundação deve trazer para o Brasil, a princípio, 2 milhões de doses prontas produzidas na Índia, ainda este mês.
O próximo passo seria a própria Fiocruz produzir no Brasil 100,4 milhões de doses até julho. A vacina britânica apresentou eficácia de 70% para casos leves e 100% para os mais graves.
Por mais investimentos em pesquisa
A pandemia expôs a necessidade urgente de o Brasil investir em pesquisa, especialmente no que se refere à saúde da população. Mas Bolsonaro não pensa assim: os recursos destinados às agências de pesquisa para este ano tiveram uma redução de 8,3%.
O fato é que o presidente zomba da ciência e incentiva os brasileiros a desobedecerem as regras de prevenção à covid-19. Bolsonaro também afirmou repetidas vezes que não compraria a vacina Coronavac, por sua origem chinesa, sem apresentar qualquer motivo científico para essa recusa. Agora a situação mudou. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou a compra de 46 milhões de doses para serem entregues até 30 de abril. Outras 54 milhões devem ser entregues ao longo do ano.
Ao contrário do que o presidente discursou desde a chegada do coronavírus ao país, os brasileiros precisam da vacina o quanto antes. Com 200 mil mortes provocadas pela covid-19, o início da imunização em massa é de extrema urgência.
O cenário internacional mostra o quanto Bolsonaro demorou para agir no combate à doença. Com o negacionismo presidencial, o Brasil ficou de fora da lista dos 42 países que já deram início à vacinação.
“A vacina é um direito de todos. Com a postura irresponsável de Bolsonaro, o Brasil está atrasado no combate ao coronavírus e isso certamente irá custar a vida de outros milhares de brasileiros. Nossa luta é por vacina para todos”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.

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