Brasileiros iniciam ano com aumentos abusivos nos planos de saúde
De acordo com a ANS, 5,3 milhões de usuários serão afetados pela medida.

Em meio ao agravamento da pandemia no Brasil, os trabalhadores terão de arcar com aumentos abusivos nas mensalidades dos planos de saúde, a partir deste mês.
A Agência Nacional de Saúde (ANS) definiu que os aumentos suspensos em agosto de 2020, devido à crise sanitária, começarão a ser cobrados em janeiro. Esses reajustes serão pagos em 12 parcelas neste ano. De acordo com a ANS, 5,3 milhões de usuários serão afetados pela medida.
Há ainda o reajuste anual das mensalidades referentes a 2021, definido pela ANS em 8,14% para planos individuais e 15,1% para coletivos. Além destas correções, os contratantes poderão arcar com reajustes em razão da mudança de faixa etária, que variam de 50% a 100%, dependendo do plano.
Para barrar esse abuso, é preciso que o presidente Jair Bolsonaro edite uma medida provisória proibindo o reajuste durante a crise sanitária. As empresas controladoras dos convênios médicos já lucram demais com a saúde da população.
E tem mais: o cenário agrava a pressão sobre o orçamento familiar do trabalhador, que também deverá enfrentar reajustes nas contas de água (12,25% a partir de 29 de janeiro), alimentação (15% seguindo o IPCA) e gasolina (5% desde 29 de dezembro de 2020).
Sem garantia de atendimento
Como se não bastassem os preços abusivos, o esforço para arcar com o plano de saúde pode ser em vão no caso de adoecimento grave devido à covid-19. Na cidade de São Paulo, por exemplo, ao menos cinco hospitais da rede privada já registram 100% de ocupação nas UTIs.
Segundo Geraldo Reple, presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de São Paulo, há filas de espera com até 20 pessoas para serem internadas nos hospitais particulares. Em todo o estado, há mais de cinco mil internados por covid-19.
“Este cenário confirma a importância do SUS para a população. O povo não pode ficar nas mãos dos planos particulares. O Governo tem de garantir uma rede pública de saúde de qualidade para todos”, afirma a diretora do Sindicato Aline Bernardo.

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