Apesar de Bolsonaro, começa vacinação no Brasil
Sindicato está em campanha para garantir vacina para todos
Após muita confusão e improviso por parte do governo federal, a vacinação contra a covid-19 começa nesta segunda-feira (18), a partir das 17h. Mas não para todos. Por enquanto, o país conta com apenas 6 milhões de doses, que serão distribuídas para os grupos prioritários. Para o restante da população, ainda não há um cronograma definido.
Mas a primeira dose já foi aplicada, no domingo (17), em cerimônia oficial do governo do estado de São Paulo. A primeira pessoa vacinada no país foi a enfermeira Mônica Calazans, mulher negra, moradora da periferia de São Paulo e trabalhadora da linha de frente contra a covid-19.
A Anvisa liberou, no domingo, o uso emergencial da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e a desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, com o grupo farmacêutico AstraZeneca.
O governo federal pretendia dar início ao Plano Nacional de Imunização apenas na quarta-feira (20), mas após muita pressão e o sistema de saúde entrando em colapso em diversas cidades do país, a campanha foi antecipada.
Derrota do negacionismo
A aplicação das primeiras doses simboliza uma derrota para Jair Bolsonaro, que desde o início da pandemia tem negado a gravidade da doença. Adotando uma política de morte, o presidente incentivou aglomerações, desdenhou do uso da máscara e centrou fogo nas vacinas.
Como demorou a agir, o presidente deixou o país na fila de espera. O governo apostava na vacina de Oxford/AstraZeneca, que viria da Índia. O país asiático, entretanto, afirmou que não entregará nenhuma dose para o Brasil agora. Primeiro, vacinará sua própria população (1,3 bilhão de habitantes). Bolsonaro ficou refém da vacina chinesa, que tanto criticou, e à mercê de seu rival político: João Dória (PSDB).
Dória também é inimigo da saúde e da ciência
Apesar de propagandear ser o responsável pela primeira pessoa vacinada no Brasil, o governador Doria já demonstrou em inúmeras ocasiões que é inimigo da saúde e da ciência.
Em 2020, em pleno pico da pandemia, o político tucano anunciou um corte de 6,5% no orçamento do Hospital Estadual de Sumaré. Também cortou 30% do orçamento da Fapesp, instituição que financia pesquisas e é responsável por grande parte das atividades de produção de vacinas no Instituto Butantan.
Exigimos vacina para todos
O Sindicato e a CSP-Conlutas estão realizando uma campanha para pressionar o governo a garantir a vacina para todos. Também defendem a continuidade do auxílio emergencial, já que a pandemia ainda não está controlada, e licença remunerada para os trabalhadores com garantia de 100% do salário, estabilidade no emprego e manutenção de todos os direitos.
“Apesar do governo Bolsonaro jogar contra, a vacinação começou, mas ainda não sabemos quando estará disponível para toda a população. A postura negacionista de Bolsonaro colocou o país nesta situação de crise profunda. O Sindicato seguirá na luta pela vacina para todos e para que Bolsonaro e Mourão deixem o Planalto, já”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.
Forças Armadas não têm poder moderador, decide STF
Votação terminou nesta segunda-feira (8) com decisão unânime
Entidades divulgam nota exigindo cassação de mandato de Thomaz Henrique (PL)
Vereador de São José dos Campos disse que militares deveriam ter ‘matado mais’ na ditadura
Vereador de São José diz que militares deveriam ter ‘matado mais’
Thomaz Henrique (PL) fez apologia ao crime de assassinato durante sessão ordinária, na terça (2)
Metalúrgicos da TI conquistam PLR maior e vale-alimentação
Obtido em várias empresas da categoria, VA vai garantir R$ 321 mensais aos trabalhadores
Colônia de Férias ficará fechada em maio e junho
Local passará por manutenção
Acompanhe debate sobre os 60 anos do golpe militar e a resistência operária
Transmissão será feita a partir da sede do Sindicato
Venda da Avibras para grupo australiano é ataque à soberania nacional
Sindicato segue mobilizando trabalhadores em defesa dos empregos, direitos e salários
Com greve, trabalhadores da Armco têm convênio médico de volta
Benefício foi regularizado, após mobilização
Conheça os novos convênios do Sindicato
Perfumaria e clínica veterinária estão entre as novidades de março