Por disputa política, Bolsonaro trata mortes e vacina com chacota
Presidente diz que Brasil tem que "deixar de ser um país de maricas"
Enquanto a pandemia não dá sinais de arrefecimento e a população espera pelo anúncio de uma vacina eficaz de combate à Covid-19, Bolsonaro segue tratando a situação com descaso e transformou o assunto numa disputa com o governador João Doria, seu desafeto político.
Nesta terça-feira (10), Bolsonaro ironizou a suspensão determinada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) dos testes da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
Segundo a Anvisa, a suspensão se deu em razão da suspeita em torno da morte de uma pessoa que testava a vacina. O Instituto Butantan declarou que estranhou a suspensão pela Anvisa sem ter havido os procedimentos padrões de consulta prévia nestes casos e informou que a morte não teve a ver com o teste, mas que foi um suicídio.
Em suas redes sociais, Bolsonaro comentou: “mais uma que Jair Bolsonaro ganha”. No texto, também acusou Doria de “querer obrigar todos os paulistanos a tomar [a vacina]”.
Nesta quarta-feira (11), a Anvisa anunciou a autorização para retomada dos testes com a CoronaVac.
No mês passado, Bolsonaro já havia utilizado a vacina CoronaVac para atacar Doria. Em um post nas redes sociais, afirmou que a “vacina chinesa de João Doria” não deve ser comprada pelo governo. O presidente desautorizou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que havia anunciado a compra de 46 milhões de doses do medicamento no final do ano.
Em setembro, outra vacina produzida pela universidade britânica Oxford, em parceria com o laboratório AstraZeneca, também teve os testes suspensos temporariamente, após um voluntário relatar uma possível reação adversa ao imunizante. Dias depois, os testes foram retomados. Segundo a universidade, foi concluído que a reação não tinha vínculo com o medicamento.
Todas as vacinas ainda estão em fases de testes, umas mais avançadas, outras menos. A questão é que Bolsonaro segue com sua política genocida que minimiza a gravidade da pandemia e trata com descaso o sofrimento dos infectados e das famílias que perderam seus entes. O presidente de ultradireita, que até hoje defende o uso da cloroquina para tratamento da Covid (que não tem eficácia científica comprovada), já defendeu que quando for liberada alguma vacina, ela não deve ser obrigatória.
Ainda nesta terça, em outra declaração minimizando a pandemia, Bolsonaro acrescentou pitadas de homofobia e disse que o Brasil tem de “deixar de ser um país de maricas”. Em mais um arroubo de sua política genocida, reclamou que ‘tudo agora é pandemia’ e que ‘tem que acabar esse negócio’, em referência à doença que matou mais de 162 mil brasileiros.
Fonte: CSP-Conlutas
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