Cartilha aponta 10 motivos de luta pela reestatização da Embraer
Fatos concretos deixam evidente a necessidade de o Brasil retomar esse patrimônio
Os brasileiros têm 10 motivos para reivindicar e lutar pela reestatização da Embraer. São fatos concretos que deixam evidente a necessidade de o Brasil retomar esse patrimônio que, por muito pouco, não foi parar nas mãos da norte-americana Boeing.
Os motivos estão descritos na cartilha “Dez motivos para lutar pela reestatização da Embraer”, resultado de um estudo técnico realizado pelo Ilaese (Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos) e recém-publicada pelo Sindicato.
Essa publicação tem duas versões, impressa e virtual, e será distribuída para os metalúrgicos. A ideia é propagar informações e, assim, ampliar a participação na luta pela reestatização da Embraer.
Como fica comprovado no estudo, manter a empresa nas mãos do capital privado é uma ameaça permanente à sobrevivência da Embraer como patrimônio a serviço dos interesses do Brasil e dos brasileiros.
No oitavo motivo apresentado na cartilha, o Ilaese mostra que toda empresa do setor aeronáutico que disputa o mercado de grande ou médio porte é estatal ou recebe forte apoio do governo. A própria Boeing tem 34% de sua receita vindos de contratos de defesa e segurança com o governo norte-americano.
No caso da Embraer, os investimentos públicos acabam migrando para os acionistas (a maioria estrangeiros) donos da empresa. Não é por acaso que, desde que foi privatizada, em 1994, a posição da Embraer no mercado mundial ficou estagnada.
Sob controle dos trabalhadores
Mas não basta reestatizar a Embraer. É preciso colocá-la sob controle dos trabalhadores. Isto funcionaria da seguinte forma: “Medidas que atualmente são definidas na assembleia de acionistas passariam a ser deliberadas pelos trabalhadores. Seriam eles os responsáveis por tarefas como aprovar o balanço financeiro, definir o destino do lucro e a remuneração dos administradores”, explica o décimo motivo relatado na cartilha. A administração técnica continuaria sendo feita por especialistas.
“Esta publicação vai nos ajudar a envolver os metalúrgicos nesta luta que estamos travando. A Embraer não pode ficar à mercê do mercado e da vontade dos acionistas, que não têm qualquer interesse em defender a soberania do Brasil e o emprego dos trabalhadores. É por isso que exigimos a reestatização imediata da Embraer”, afirma o diretor do Sindicato, Herbert Claros.
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