Decisão dos trabalhadores

Proposta de PLR da Prolind e Movent é rejeitada pela segunda vez

Empresas também querem empurrar zero de aumento real na Campanha Salarial


Trabalhador vota em proposta
Trabalhador vota em proposta - Foto: Roosevelt Cássio

Pela segunda vez nesta Campanha de PLR, os metalúrgicos da Prolind e Movent rejeitaram a proposta apresentada pelas empresas. A rejeição aconteceu em assembleia, nesta quarta-feira (1º), com exigência de continuidade das negociações.

A Prolind e Movent propuseram R$ 2.500 de PLR, divididos em duas parcelas (julho e fevereiro). Esse valor está bem abaixo dos R$ 4.200 pagos no ano passado e reivindicado pelos trabalhadores.

As empresas ainda querem empurrar um reajuste baseado apenas na reposição da inflação para a Campanha Salarial 2020.  O Sindicato já avisou que só aceita negociar a data-base agora se houver aumento real e estabilidade no emprego.

Para os funcionários do setor administrativo, a Prolind e Movent querem adotar o banco de horas. O Sindicato é contra esse sistema em todos os setores das fábricas.

Todo o pacote foi rejeitado pelos trabalhadores, que estão em estado de greve desde o dia 25. As empresas têm até quinta-feira (2) para marcar uma nova rodada de negociação com o Sindicato.

“Os companheiros da Prolind e Movent estão indo pra cima dos patrões e mostraram que não aceitarão propostas rebaixadas. A mobilização está muito forte e serve de exemplo para a categoria”, afirma o diretor do Sindicato Cristiano Souza Silva.

 

 


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