Em assembleia virtual, metalúrgicos da GM aprovam suspensão de contratos
Votação dos trabalhadores ocorreu por meio da internet
Os metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos aprovaram a proposta de acordo para suspensão de contratos de trabalho com redução de salários, neste período de crise do coronavírus. A votação foi feita por meio de assembleia virtual, ocorrida entre quarta (8) e quinta-feira (9). Esta é a primeira vez que este sistema é adotado pelo Sindicato.
Na assembleia, 2.496 trabalhadores votaram a favor da proposta, 630 votaram contra e 63 se abstiveram. A fábrica possui 3.550 funcionários.
O acordo entra em vigor na segunda-feira (13), com duração de dois meses e afetará 90% dos trabalhadores do complexo industrial de São José dos Campos. Para eles, os salários ficarão da seguinte forma:
Salário líquido – Porcentagem do salário a ser recebida
Até R$ 2.090,00 – 95%
R$ 2.090,01 a R$ 5.000 – 90%
R$ 5.000,01 a R$ 10.000 - 85%
R$ 10.000,01 – R$ 20.000 – 80%
Acima de R$ 20.000 – 75%
O acordo também prevê garantia de emprego durante a suspensão do contrato. Ao final do regime de suspensão, caso a empresa considere necessário, poderá ser adotado o regime de layoff por 90 dias.
Assembleia
Desde o início, o Sindicato se posicionou contra a proposta de redução salarial. A GM é líder em vendas no setor automotivo e tem condições de manter os salários dos trabalhadores na íntegra. Mesmo assim, o Sindicato segue o princípio da democracia operária e respeita a decisão dos trabalhadores.
Os votos foram registrados pelo sistema de assembleia virtual. Os trabalhadores fizeram a votação a partir de um link disponibilizado no site da entidade. O sistema foi desenvolvido para que somente os trabalhadores da GM tivessem acesso e votassem apenas uma vez, com garantia de sigilo da escolha.
“Este, certamente, não é o melhor acordo, mas estamos num cenário em que os patrões saíram fortalecidos por conta da MP do governo Bolsonaro. O Sindicato defende a adoção de licença remunerada para todos, sem redução de salário, mas quem decide é o trabalhador”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Renato Almeida.
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