Em carta à Mafersa, metalúrgicos mostram interesse no controle da MWL
Sindicato e uma comissão de trabalhadores também pedem o agendamento de uma reunião com os representantes da Mafersa.
Na luta pela manutenção dos postos de trabalho na MWL, o Sindicato enviou uma carta à direção da Mafersa para comunicar o interesse dos trabalhadores em assumir a produção da fábrica, caso o despejo seja consumado.
Dona das instalações, a Mafersa é a requerente da ordem de despejo que pode ser entregue a qualquer momento à MWL. O motivo da ação na justiça é o não pagamento de 18 meses de aluguel pelo grupo chinês que administra a fábrica.
A MWL emprega 237 funcionários e seu fechamento traria impacto social e econômico para Caçapava. A saída defendida pelo Sindicato é o controle da fábrica pelos trabalhadores.
“Somos capazes de dar continuidade às atividades da fábrica e, mais do que isso, podemos devolver seu papel de destaque na economia regional. Trabalhadores já cuidaram desse patrimônio em anos anteriores e podemos fazê-lo outra vez. Estamos prontos para assumir essa importante tarefa”, afirma o documento.
O Sindicato e uma comissão de trabalhadores pedem o agendamento de uma reunião com os representantes da Mafersa.
“Desde o início da nossa luta, nossa principal preocupação é a preservação do emprego. Se a MWL tiver que deixar a administração da fábrica, os trabalhadores têm condições de assumir”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Renato Almeida.
Confira a carta na íntegra:
Os trabalhadores da MWL passam por um momento de extrema gravidade. A ordem de despejo em curso movida pela Mafersa pode levar ao fechamento da fábrica em Caçapava e à consequente perda de 237 postos de trabalho diretos. Esta é uma situação que precisa ser evitada.
A MWL tem grande importância para a cidade de Caçapava. Como única fabricante de rodas e eixos ferroviários forjados da América Latina, a empresa goza de excelentes perspectivas de mercado.
Diante desse quadro, os trabalhadores manifestam interesse em assumir a produção da fábrica, caso o despejo seja de fato consumado. Somos testemunhas da boa saúde financeira vivida pela MWL, que mantém contratos com clientes de notoriedade internacional.
Somos capazes de dar continuidade às atividades da fábrica e, mais do que isso, podemos devolver seu papel de destaque na economia regional. Trabalhadores já cuidaram desse patrimônio em anos anteriores e podemos fazê-lo outra vez. Estamos prontos para assumir essa importante tarefa.
Para mais esclarecimentos, reivindicamos o agendamento de uma reunião o mais rápido possível.
Atenciosamente,
Há 11 meses sem salário, trabalhadores ocupam Avibras
Decisão foi tomada após assembleia, nesta quinta-feira (14)
Acompanhe a live de aniversário do Sindicato e inauguração do acervo histórico
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região celebra, neste 14 de março de 2024, 68 anos de fundação.
Metalúrgicos da Gerdau conquistam estabilidade no emprego
Proposta de layoff é aprovada em assembleias, nesta quarta (13)
Evento celebra 68 anos do Sindicato e inaugura acervo histórico
Acervo contará com painel interativo para visualizar fotos, vídeos e edições passadas do Jornal do Metalúrgico
Casos de dengue aumentam na região; categoria deve se unir contra a doença
Crise sanitária assusta, mas prevenção pode barrar os avanços da epidemia
Campanha colhe assinaturas contra ‘privatização’ do Parque da Cidade
Interessados podem assinar o documento na sede e subsedes do Sindicato
Sindmetal Rock Fest terá quatro atrações, dia 24
Evento é gratuito para sócios; não sócios pagam R$ 10
Gerdau propõe layoff e trabalhadores reforçam luta por estabilidade no emprego
Proposta da empresa foi rejeitada em assembleia, nesta quinta-feira (7)
Trabalhadores da Ericsson rejeitam proposta de PLR e aprovam aviso de greve
Empresa quer fazer o pagamento em duas parcelas