Baixo valor do auxílio emergencial expõe famílias ao coronavírus
Com quantia irrisória de R$ 600, trabalhador precisou sair de casa para complementar a renda
Que os R$ 600 do auxílio emergencial seriam insuficientes para o trabalhador, já sabíamos. Mas um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) confirmou a tese de que os beneficiários estão sofrendo para sobreviver com a quantia paga pelo governo Bolsonaro.
O estudo foi feito com 1.654 moradores de oito capitais brasileiras por telefone entre os dias 6 e 27 de maio. A conclusão é de que mesmo com esse dinheiro, o beneficiário precisou sair de casa e se expor ao vírus, para conseguir complementar a renda e pagar as contas.
Os pesquisadores compararam beneficiários do auxílio emergencial com pessoas que não se cadastraram no programa, mesmo que atendessem aos critérios para receber o dinheiro. Os primeiros disseram ter saído de casa 3,51 vezes nos 14 dias anteriores à entrevista, em média. Os outros saíram 3,43 vezes.
Só 19% dos entrevistados mantiveram a renda durante a pandemia e 45% disseram que não conseguiram trabalhar após o início da quarentena, 19% passaram a trabalhar menos tempo e só 15% puderam trabalhar em casa.
Migalhas
Esse cobertor curto de Bolsonaro e sua turma poderia ser ainda menor. Quando anunciou a proposta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, chamou a medida de “coronavoucher”. O valor enviado às famílias seria de no máximo R$ 200. Depois de muita discussão, o Congresso conseguiu aprovar a quantia de R$ 600.
Mas, Bolsonaro e Guedes ainda acharam que o valor estava alto demais. O governo propôs estender o auxílio pagando menos. A ideia inicial foi de três parcelas adicionais, sendo a primeira de R$ 500, a segunda de R$ 400 e a última de R$ 300.
“Bolsonaro repete a receita dos governos anteriores. As medidas de austeridade e as migalhas são destinadas apenas à população pobre. O grande empresariado tem direito a empréstimos milionários provenientes dos cofres públicos”, afirma o diretor do Sindicato Anderson Elias Xavier, o costelinha.
Há 11 meses sem salário, trabalhadores ocupam Avibras
Decisão foi tomada após assembleia, nesta quinta-feira (14)
Acompanhe a live de aniversário do Sindicato e inauguração do acervo histórico
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região celebra, neste 14 de março de 2024, 68 anos de fundação.
Metalúrgicos da Gerdau conquistam estabilidade no emprego
Proposta de layoff é aprovada em assembleias, nesta quarta (13)
Evento celebra 68 anos do Sindicato e inaugura acervo histórico
Acervo contará com painel interativo para visualizar fotos, vídeos e edições passadas do Jornal do Metalúrgico
Casos de dengue aumentam na região; categoria deve se unir contra a doença
Crise sanitária assusta, mas prevenção pode barrar os avanços da epidemia
Campanha colhe assinaturas contra ‘privatização’ do Parque da Cidade
Interessados podem assinar o documento na sede e subsedes do Sindicato
Sindmetal Rock Fest terá quatro atrações, dia 24
Evento é gratuito para sócios; não sócios pagam R$ 10
Gerdau propõe layoff e trabalhadores reforçam luta por estabilidade no emprego
Proposta da empresa foi rejeitada em assembleia, nesta quinta-feira (7)
Trabalhadores da Ericsson rejeitam proposta de PLR e aprovam aviso de greve
Empresa quer fazer o pagamento em duas parcelas