Assassinato de homem negro por policial branco incendia os EUA
O covarde assassinato de um cidadão negro por um policial branco nos Estados Unidos voltou a fazer do país um caldeirão, com explosão de protestos em várias cidades contra o racismo e a truculência da polícia.
George Floyd, 46 anos, morreu asfixiado pelo policial Derek Chauvin, que pressionou o seu joelho contra o pescoço do homem negro, rendido e imobilizado no chão, por minutos. Floyd ainda suplicou por sua vida: "Eu não consigo respirar". O caso ocorreu na cidade de Minneapolis.
A cena chocou o mundo e fez ressurgir no país o movimento 'Black Lives Matter' (Vidas negras importam). Além da cidade onde ocorreu esse crime, várias regiões foram palco de manifestações contra o racismo; em alguns protestos, houve confronto com as forças policiais.
Outras localidades como Nova York, Columbus, Phoenix e Denver também tiveram atos. Dezenas de pessoas foram presas em Nova York após um ato na Union Square e o trânsito chegou a ser interrompido em Manhattan.
O policial Chauvin já acumulava 17 denúncias na corporação antes do assassinato do homem negro, mas foi punido em apenas uma delas
No dia 28, uma delegacia de Minneapolis foi invadida e incendiada pelos manifestantes. Na cidade vizinha de Saint Paul, a polícia também contabilizava os danos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anteriormente chamou o vídeo da morte de Floyd de "chocante", agora mostra a sua verdadeira face, dizendo, em uma rede social, que os manifestantes eram "brutamontes". Trump ainda ameaçou: "quando os saques começam, o tiroteio começa", dando a entender que a Guarda Nacional, enviada pelo governo à cidade, pode atirar contra quem estiver nos protestos antirracistas.
Histórico
O caso da tortura e assassinato de Floyd recorda o do nova-iorquino Eric Garner, outro homem negro que morreu em 2014, em Nova York, ao ser asfixiado enquanto era detido por um policial branco. Garner também disse "Não consigo respirar", uma frase que se tornou um grito de guerra do movimento Black Lives Matter.
A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, pediu aos Estados Unidos que tomem "medidas sérias" após "uma série de assassinatos de afro-americanos desarmados cometidos pela polícia americana".
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos condenou a morte "devido ao uso excessivo da força pela polícia". E, em uma série de postagens no Twitter, citou estatísticas indicando que pessoas de ascendência africana nos Estados Unidos têm três vezes mais chances de serem mortas do que brancos.
"O assassinato de um cidadão negro de forma tão covarde por um policial branco é algo profundamente revoltante. Vidas negras importam, sim, seja nos Estados Unidos ou em qualquer lugar no mundo. Estamos juntos com os norte-americanos nessa luta", disse o diretor do Sindicato Valmir Mariano.
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