Com ruptura de acordo com Boeing, Embraer tem de ser reestatizada e garantir estabilidade no emprego
Empresa norte-americana anunciou a desistência da compra
A rescisão do acordo de compra da Embraer pela Boeing, anunciada neste sábado (25) pela empresa norte-americana, é uma reviravolta em uma transação marcada pelo desprezo aos interesses nacionais e dos trabalhadores.
O fim desse acordo é, principalmente, uma vitória do povo brasileiro e da soberania. O conhecimento acumulado pela indústria nacional de ponta não será, enfim, usado como moeda de troca nessa transação comercial espúria.
Desde o início, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos posicionou-se contrário à venda porque a Embraer é um patrimônio nacional estratégico para o país e não precisa de aliança com parceiros internacionais para sobreviver.
Na transação que estava em curso, prevaleciam exclusivamente os interesses da Boeing, que pretendia sugar todo conhecimento e potencial da Embraer.
O processo de venda custou à empresa brasileira R$ 485 milhões em 2019, segundo demonstrativo financeiro da própria Embraer. Exigimos que este prejuízo seja ressarcido pela Boeing.
O próprio governo Bolsonaro agiu de forma criminosa ao aprovar a entrega da Embraer para a Boeing. Se a venda já tivesse se consolidado, neste momento de crise certamente a nova proprietária da Embraer realizaria demissão em massa ou simplesmente encerraria as atividades no Brasil.
Pela reestatização e estabilidade
Defendemos que o governo brasileiro cumpra o seu papel em favor da nossa soberania e reestatize a Embraer para que, diante dos efeitos colaterais a serem provocados pela ruptura do acordo, agravados pelas consequências econômicas causadas pela pandemia do coronavírus, os empregos e direitos dos trabalhadores sejam preservados integralmente.
Neste momento, é imprescindível que seja garantida a estabilidade no emprego para todos os trabalhadores da Embraer, que especialmente agora passam pelo medo do desemprego.
A alta capacitação dos trabalhadores fará a diferença em favor de uma empresa alinhada com os interesses verdadeiramente brasileiros e que não submeta o destino da vida de milhares de trabalhadores à perversa lógica do lucro.
A Embraer nasceu como uma empresa nacional e assim continuará.
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