Brasil alcança terrível marca de uma morte por covid-19 por minuto
Já existe projeção de que em duas semanas o país chegará a 50 mil mortos
O Brasil chegou, nesta quinta-feira (4), à trágica marca de um brasileiro morto a cada minuto vítima do coronavírus. Já são mais de 34 mil pessoas mortas num período de apenas 100 dias. Segundo o Centro Europeu para o Controle e Prevenção de Doenças, o país já lidera em número de novas contaminações registradas nos últimos 14 dias.
A análise dos dados expõe ainda mais a gravidade da situação. Em duas semanas, surgiram mais 304,8 mil casos de pessoas infectadas, o que coloca o Brasil como novo epicentro da pandemia. O país representa 20% dos novos casos surgidos em todo o mundo neste período. Atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido, é o terceiro em número de mortes.
Sem a adoção imediata de uma quarentena geral, defendida pelo Sindicato e a CSP-Conlutas, o quadro vai se agravar profundamente. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul fez uma projeção segundo a qual em duas semanas o Brasil poderá ter um milhão de casos confirmados e 50 mil mortes.
Não por acaso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) está considerando a situação no Brasil e América do Sul como “profundamente preocupante”. O nosso país está entre os que têm menos índice de testagem no mundo. Segundo a OMS, os testes são cruciais para que os governos tracem planos de combate à transmissão.
Política genocida
Enquanto isso, governantes continuam tratando a pandemia de forma criminosa. Apesar da crise sem precedentes, o Brasil não tem sequer um ministro da Saúde. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mantém o general Eduardo Pazuello, sem nenhuma formação em saúde, como ministro interino.
Além disso, Bolsonaro estimula a desobediência ao isolamento social de forma sistemática, vetou R$ 8,6 bilhões a estados e municípios para ações de combate ao coronavírus e ainda não garantiu a entrega de 14 mil respiradores, decisivos para o tratamento de pacientes com quadros graves.
O Estado de São Paulo, que já contabiliza perto de 9 mil mortos, teve as regras de isolamento social flexibilizadas pelo governador João Dória (PSDB). A medida coloca em risco toda a população, especialmente os trabalhadores, que têm de voltar para seus postos de trabalho e se submeter a situações de risco. A flexibilização também foi adotada pela Prefeitura de São José dos Campos, comandada por Felicio Ramuth (PSDB).
“Essa política genocida do governo Bolsonaro, apoiada por muitos empresários e agora seguida por governadores e prefeitos, está transformando o Brasil num imenso cemitério. Defendemos a quarentena geral, para evitar o aumento da propagação do coronavírus e o crescimento tão brutal do número de mortes. Pelas nossas vidas, fora Bolsonaro e Mourão”, afirma o presidente interino do Sindicato, Renato Almeida.
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