Mesmo na pandemia, Boeing anuncia a demissão de 13 mil trabalhadores
Dispensas ocorrerão nas fábricas dos EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia
A norte-americana Boeing, mais uma vez, recorreu a sua política cruel de demissões. A empresa anunciou, nesta quarta-feira (27), que irá fechar quase 13 mil postos de trabalho. Os cortes ocorrem em meio à pandemia do coronavírus e irão atingir fábricas nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
Serão demitidos 6.770 funcionários nos Estados Unidos e 700 em outros países. Mais 5.520 acordos de demissão serão fechados nos próximos dias. A conta aponta para ao menos 12.990 desempregados.
Segundo Dave Calhoun, diretor executivo da Boeing, essa é apenas a primeira onda de demissões no plano de reestruturação da fábrica. Anunciado em abril, ele poderá atingir até 10% dos trabalhadores da empresa. Atualmente a Boeing possui 160 mil funcionários.
O corte anunciado nesta semana é quase nove vezes maior do que a última demissão em massa feita pela direção da fábrica, em 2017. Na ocasião, 1500 trabalhadores perderam seus empregos.
Reestatização para salvar os empregos
O Sindicato repudia as demissões praticadas pela Boeing, especialmente no atual momento de grave crise sanitária. A população dos EUA já sofre com mais de 100 mil mortos por covid-19 e agora sente economicamente o desastre causado pelo presidente Donald Trump.
O caso evidencia que demissões também poderiam ocorrer na Embraer, caso o negócio com a Boeing tivesse se concretizado. Para a sorte dos brasileiros, a Boeing desistiu do acordo. No entanto, o governo Bolsonaro já mostrou que continua querendo se desfazer da Embraer.
“Todo esse cenário só demonstra a necessidade de união internacional dos trabalhadores contra os ataques de patrões, acionistas e governos. Os trabalhadores não devem pagar pela crise. Repudiamos as demissões em massa na Boeing e enviamos nossa solidariedade internacional a todos os trabalhadores”, afirma o diretor do Sindicato Herbert Claros.
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