Luta dos profissionais da Saúde marca Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
CSP-Conlutas lançou manifesto em defesa da vida dos trabalhadores
Em 2020, o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho irá homenagear aqueles que estão na linha de frente contra a pandemia do novo coronavírus. Celebrada nesta terça-feira (28), a data também marca a luta por justiça e a defesa da saúde e direitos da classe trabalhadora, em todo o mundo.
Como não poderia ser diferente, os protagonistas, neste ano, serão todos os trabalhadores que estão, literalmente, dando suas vidas no combate à crise sanitária. Entre os profissionais considerados “essenciais’, são os do setor da saúde que têm pago o mais alto preço, com milhares de infectados e um número crescente de mortos.
Além de estarem mais expostos ao coronavírus, a falta de equipamentos de proteção individual (EPI’s) é um grave problema. No início do mês de abril, o estado de São Paulo já acumulava 855 denúncias contra a falta de EPI’s nos hospitais. Na maioria dos casos (89%), a falta de máscaras era o principal problema.
O cenário produziu números assustadores no país: 7 mil profissionais da saúde já foram afastados por suspeita de covid-19. Dos que foram testados, 1,4 mil deram positivo para a doença e pelo menos 53 morreram. Além disso, as longas horas de trabalho também elevaram os casos de depressão e stress no setor.
Infelizmente, há diversas outras categorias também em risco. Profissionais da coleta de lixo, funcionários de supermercados, drogarias e farmácias, dos transportes coletivos, da construção civil, também estão expostos ao adoecimento sem a devida proteção. Muitos deles sofrem com a precarização e o descaso da patronal.
Manifesto
Embora a realização de protestos esteja impossibilitada pela pandemia, a CSP-Conlutas lançou um manifesto em defesa da vida dos trabalhadores e da população em geral. No documento, a entidade sindical, a qual o Sindicato é filiado, defende o investimento urgente na saúde pública e a valorização dos trabalhadores.
Além dos EPI’s, o texto exige a contratação de mais profissionais da saúde e o atendimento gratuito e de qualidade a todos, inclusive nos hospitais privados. Para garantir a vida dos trabalhadores, também é necessário o isolamento social, com a adoção de licença remunerada.
“O dia 28 de abril é um marco na defesa da saúde e segurança dos trabalhadores. Mais do que isso, é hora de denunciar a política defendida pelo governo Bolsonaro durante a pandemia. Além aproveitar a pandemia para retirar direitos trabalhistas, o presidente e sua corja querem que você arrisque a sua vida, defendendo o fim do isolamento social. Por isso, chegou a hora de dizer ainda mais alto: fora Bolsonaro, Mourão e Guedes”, afirma Célio Dias, diretor do Sindicato e membro da Secretaria de Saúde da entidade.
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