Em ataque à democracia, membros do governo exaltam ditadura
Presidente Bolsonaro também segue ameaçando as liberdades democráticas
Membros do alto escalão do governo Bolsonaro exaltaram publicamente o período de Ditadura Militar (1964 – 1985), nesta terça-feira (31) - data que marca os 56 anos do golpe que mergulhou o país em um período de perseguição, tortura e censura.
Em suas redes sociais, o vice-presidente general Hamilton Mourão comemorou a intervenção dos militares no processo democrático e as reformas econômicas durante a ditadura. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, foi à internet zombar da memória do país, chamando o golpe de “marco para a democracia brasileira”.
Os militares do governo não contam o que está por trás dos 21 anos de ditadura. No campo econômico, um desastre. O regime de exceção aprofundou o abismo social e a concentração de renda no país, jogando milhões de brasileiros na miséria.
Na política, a tragédia não poderia ser pior. Logo de início, o Congresso Nacional foi fechado. Fazer oposição ao governo tornou-se crime. Os que desafiavam a ditadura eram perseguidos; muitos foram torturados e mortos.
Ditadura nunca mais!
O governo militar também levou à piora de vida para os trabalhadores. O arrocho salarial era constante, motivando as grandes greves nos anos de 1970 e 1980.
A Comissão da Verdade dos Metalúrgicos, criada em 2014, comprovou a colaboração de empresas com o regime e a existência das “listas sujas”, que serviam para barrar a contratação dos trabalhadores com histórico de greve.
Bolsonaro faz apologia ao regime
O presidente Jair Bolsonaro nunca escondeu sua admiração pela Ditadura Militar. Além de nomear diversos membros das forças armadas para funções administrativas, Bolsonaro segue ameaçando as liberdades democráticas. Recentemente, participou de uma manifestação que pedia o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
“É preciso repudiar o golpe de 64 e lembrar dos mortos, desaparecidos e perseguidos. Não há o que comemorar em 31 de março. Na verdade, hoje tem de ser um dia em defesa das liberdades democráticas e contra a volta da ditadura”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.
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