Perspectivas

Novo ano exigirá aumento da luta por direitos e empregos

Trabalhadores terão de se organizar contra os ataques do governo

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Dia Nacional de Mobilização, em 5/12
Dia Nacional de Mobilização, em 5/12 - Foto: Roosevelt Cássio

O início de um novo ano retoma a necessidade de luta da classe trabalhadora em defesa dos direitos e empregos. Os ataques iniciados pelo governo de Jair Bolsonaro em 2019 exigem que os trabalhadores se organizem e se mobilizem mais.

Além da reforma da Previdência, que deixou a aposentadoria um direito muito distante ao trabalhador brasileiro, um severo ataque cometido contra os trabalhadores no ano passado foi a Medida Provisória 905, que cria o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, incentiva o subemprego e reduz direitos trabalhistas.

Essa MP ainda depende de aprovação do Congresso Nacional, comandado majoritariamente por parlamentares que defendem os interesses do empresariado. Para impedir que vire lei, será preciso que os trabalhadores de todas as categorias intensifiquem a luta em defesa dos direitos.

Também será preciso botar pressão na cúpula das centrais sindicais, para que utilizem suas estruturas para mobilizar os trabalhadores.

Este ano, precisamos organizar uma Greve Geral, que paralise o país de norte a sul, para deter a escalada de ataques do governo contra os nossos direitos.

Também está nos planos do Palácio do Planalto a aprovação da reforma sindical. Desde a campanha eleitoral, Bolsonaro vem afirmando que pretende acabar com o ativismo no Brasil – uma forma de destruir direitos trabalhistas sem ser incomodado por sindicatos e movimentos sociais.

Reforma da Previdência nos estados e municípios
Como se não bastasse a reforma da Previdência de Bolsonaro, estados e municípios estão votando as alterações nas regras de aposentadoria dos servidores. É tarefa dos sindicatos e do funcionalismo público se organizarem contra esses ataques. Até mesmo estados governados pelo PT, como Piauí e Ceará, estão aprovando as reformas locais.  Trata-se de uma contradição, já que no Congresso Nacional os parlamentares do partido posicionaram-se contra a mudança na lei previdenciária.

Desemprego continua
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 12,5 milhões de pessoas ainda estão sem trabalho. A promessa de geração de empregos transformou-se em aumento da taxa de informalidade, que chegou ao recorde de 41,4% da força de trabalho ocupada. São trabalhadores sem carteira assinada, com fonte de subsistência irregular e sem os direitos previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

“O que vimos no primeiro ano desse governo foi uma amostra do que ainda está por vir. Até agora, Bolsonaro se mostrou um presidente que está ao lado dos empresários e que vai continuar jogando pesado contra os direitos trabalhistas. Diante deste cenário, não podemos ficar apenas observando. A luta será fundamental para que nossos direitos e empregos sejam preservados”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.


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