Distribuição de cartilhas é destaque em ato contra MP 905
O material também foi distribuído aos trabalhadores de 11 fábricas da região, durante assembleias
Um ato contra a Medida Provisória 905 do governo Bolsonaro, que retira direitos e aprofunda a precarização das relações trabalhistas, agitou a manhã desta quinta-feira (5), na Praça Afonso Pena, centro de São José dos Campos.
O ponto alto da manifestação foi a distribuição de uma cartilha, que por fora imita uma carteira de trabalho verde-amarela e, por dentro, reúne os pontos mais cruéis da MP 905. O material também foi distribuído aos trabalhadores de 11 fábricas da região, durante assembleias.
Distribuição da cartilha durante o ato na Praça Afonso Pena, centro de São José dos Campos - Foto: Roosevelt Cássio
Com 12 páginas e uma tiragem de 20 mil unidades, o material teve boa aceitação devido ao seu formato compacto e com textos curtos.
O objetivo do material foi esclarecer a população sobre os direitos perdidos e a importância da luta para barrar a aprovação da medida no Congresso Nacional.
Afinal, a Medida Provisória já está em vigor e só cairá se não for aprovada pelos parlamentares. Para isso, será preciso muita luta dos trabalhadores.
Participaram do ato cerca de 100 manifestantes, de várias categorias, como metalúrgicos, químicos, servidores municipais e aposentados. Representantes da CSP-Conlutas, Rebeldia, Luta popular, PSTU e PSOL também marcaram presença.
Greve Geral
Durante o ato, várias intervenções destacaram a escalada acelerada da retirada de direitos que vem sendo promovida pelo governo Bolsonaro e a necessidade de a população se organizar para barrar os ataques, antes que seja tarde.
“Não podemos deixar que essa MP vire lei. A hora da mobilização é agora. Temos de organizar uma Greve Geral, com trabalhadores de todo o pais, para evitar esse ataque”, disse o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.
O secretário-geral do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, enfatizou a alta dos preços. “O preço da gasolina já chega a R$ 7 no Rio de Janeiro, o botijão de gás já está custando cerca de R$ 80. Enquanto o governo retira direitos, os preços aumentam. Se continuar nesse ritmo, em breve o trabalhador irá perder o seu poder de compra e teremos uma legião de miseráveis. É preciso tomar as ruas em uma grande Greve Geral. Só a mobilização pode mudar esse quadro”, disse.
Golpe militar completa 60 anos; ditadura nunca mais!
É crucial denunciar os crimes cometidos e exigir a reparação
Metalúrgicos da Armco fazem greve contra corte do convênio médico
Paralisação segue até que o problema seja solucionado
Mulheres ganham quase 20% menos que homens no Brasil
Negras têm salários ainda menores que os das brancas
Após prisão de mandantes, cresce pressão pela completa resolução do caso Marielle
Processos precisam avançar até que todos os envolvidos sejam julgados e condenados
Fim de semana tem eventos de samba e rock promovidos pelo Sindicato
Samba Democrático e Sindmetal Rock Fest são abertos ao público, em São José dos Campos
As prisões de Daniel Alves e Robinho: basta de cultura do estupro!
Após STJ decidir por cumprimento de pena no Brasil, Robinho é preso. Já Alves tenta comprar liberdade após condenação
Metalúrgicos da Ericsson conquistam R$ 15 mil de PLR e abono
Acordo foi aprovado em assembleias, nesta quarta-feira (20)
Plantão para declaração de IRPF 2024 começa na Admap
Serviço está disponível para trabalhadores por R$ 80
Luta dos trabalhadores da Avibras completa dois anos
Sindicato deve se reunir com empresa, nesta quinta (21)