Ato em São José reúne 1.500 pessoas contra a Reforma da Previdência
Trabalhadores de diversas categorias estiveram presentes na manifestação
Um ato unificado que aconteceu na manhã desta sexta-feira (14), reuniu 1,5 mil manifestantes nas ruas centrais de São José dos Campos.
As mobilizações desta Greve Geral ocorreram, simultaneamente, em todo o país. Por volta de 9h30, os 26 estados e o DF já tinham sido afetados, segundo a imprensa.
Na nossa região, ocorreram paralisações e atos em várias cidades. As mobilizações continuam durante todo o dia.
No ato de São José, marcaram presença trabalhadores de várias categorias, como metalúrgicos, químicos, professores, petroleiros, trabalhadores da Ciência e Tecnologia, trabalhadores de hotéis, alimentação, condutores, trabalhadores dos Correios e aposentados. Representantes do PSTU, PSOL e PT também participaram.
Além disso, os estudantes também se juntaram à manifestação, contra a Reforma da Previdência e contra os cortes na educação.
Passeata
Os manifestantes começaram a se concentrar na Praça Afonso Pena por volta das 11h. Ao meio-dia saíram em passeata pelas ruas centrais: saíram da rua 15 de Novembro e caminharam até a praça da Matriz, depois retornaram pela avenida São José, às margens do Banhado, até terminar na Praça Afonso Pena de novo.
Munidos de cartazes, os manifestantes mostraram animação durante todo o percurso, entoando palavras de ordem, entre as quais as mais comuns foram “1, 2, 3, 4, 5 mil, ou para a Reforma ou paramos o Brasil” e “A nossa luta unificou, é estudante, operário e professor”.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região, Weller Gonçalves, a avaliação da Greve Geral na região é bastante positiva.
“Os trabalhadores do transporte conseguiram mobilizar e parar em todas as cidades da região. Também pararam diversas fábricas metalúrgicas, químicas e de alimentação. No ato, pudemos ver reunidos trabalhadores de diversas categorias e conferir a participação da população que entendeu a importância da luta para a defesa do direito à aposentadoria. É uma luta que não termina hoje. É longa e vai continuar até derrubarmos o projeto da Reforma da Previdência”, disse.
A luta contra a Reforma da Previdência já é histórica e tem conseguido reunir, de forma inédita, desde os atos do dia 1º de Maio, todas as Centrais Sindicais do país.
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