Contra a reforma da Previdência

Plenária Nacional fortalece preparação da Greve Geral

Entidades sindicais e movimentos populares assinaram manifesto


A Plenária Nacional Sindical e Popular para avançar na preparação da Greve Geral contra a reforma da Previdência reuniu mais de 300 pessoas, representando 60 entidades e movimentos, no Sindicato dos Metroviários de São Paulo, no sábado (18).

Na plenária, foi aprovado por aclamação um manifesto com o intuito de orientar as tarefas de preparação da Greve Geral, marcada para 14 de junho, e fortalecer a unidade em torno das lutas.

O dirigente da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes resgatou a importância da unidade na luta e a força do dia 15 de maio, com a Greve Nacional da Educação.

“Não é qualquer dia, não é qualquer país que consegue unificar dez centrais sindicais para convocar uma luta comum. Fomos brindados pelas imagens do dia 15 com uma manifestação que se assemelhava às manifestações de junho de 2013, com a classe operária e a juventude, que pavimentou a possibilidade de Greve Geral para derrubar esse governo”, disse.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Weller Gonçalves, falou da importância do 1º de Maio histórico que unificou todas as centrais sindicais e apontou para a Greve Geral de 14 de junho e a Greve Nacional da Educação.
Weller defendeu que a força dessas lutas deve servir para que não haja negociações em torno da reforma da Previdência. “A força do movimento nos faz crer que não temos que negociar nenhum ponto dessa reforma”.

Ele também mencionou que a retirada de direitos dos trabalhadores está resultando no aumento de acidentes e mortes nos locais de trabalho, por isso é tão importante derrotar esse governo.
Weller ressaltou ainda que o Sindicato está intensificando a preparação da Greve Geral. “Em São José, Jacareí, Santa Branca e Igaratá vamos parar tudo”.

Dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Edenilson Rossato, o Alemão, informou que a entidade já está preparando a greve pela base.

Após a abertura, representantes de diversas entidades e movimentos se manifestaram, ressaltando a importância da Greve Geral e o compromisso com a mobilização de 14 de junho.

Entre as entidades presentes estavam as centrais CSP-Conlutas e Intersindical, os sindicatos dos metalúrgicos de São José dos Campos e São Paulo, dos eletricitários de São Paulo, petroleiros do Rio de Janeiro e Sergipe, metroviários de São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe e Rio Grande do Sul, Sintrajud de São Paulo e movimentos que lutam por moradia, contra as opressões e juventude.

Segue a íntegra do manifesto aprovado:

Manifesto da Plenária Sindical e Popular para construção da Greve Geral de 14 de junho
A Plenária Nacional Sindical e Popular de preparação da Greve Geral, convocada para o dia 14 de junho contra a reforma da Previdência, realizada no Sindicato dos Metroviários de São Paulo, resolve:

- apoiados na unidade das centrais sindicais, as entidades presentes definem que, na semana que se inicia, vão intensificar a realização de assembleias e reuniões de base para debater e deliberar sobre a participação ativa na Greve Geral de 14 de junho;
assumir o indicativo das centrais sindicais e, no período de 27 a 31 de maio, intensificar a coleta de assinaturas do abaixo-assinado contra a reforma da Previdência;

- denunciar publicamente os deputados e deputadas que já se assumem a favor da famigerada reforma da previdência de Bolsonaro;

- buscar reproduzir em todos os estados, regiões e municípios, plenárias com o mesmo caráter que a que hoje realizamos, ou seja, de caráter sindical e popular, e também com os mesmos objetivos;

- essa planária tem o signo de fortalecer o fórum e as atividades das Centrais Sindicais, visando fortalecer a unidade na luta contra a reforma da Previdência;

- essas entidades aqui reunidas, que somam mais de 50, se declaram contra a qualquer tentativa de negociação de direitos previdenciários ou medidas que afetem o sistema da Seguridade Social, seja a famigerada proposta de Reforma da Previdência de Bolsonaro ou outras semelhantes e variantes como a que parte do Congresso Nacional já anuncia;

- incorporar e fortalecer todo o calendário de luta em defesa da educação – contra os cortes, como os atos convocados para o próximo dia 30 de maio, bem como envolver-se e fortalecer todas as lutas por terra, moradia e emprego. No mesmo sentido, apoiaremos as campanhas salariais em curso, visando unificá-las e acoplá-las à construção da Greve Geral;

- apontar a necessidade de intensificarmos a nossa agitação pela unificação das bandeiras de luta contra a Reforma da Previdência, em defesa da Educação Pública (contra os cortes) e em defesa do Emprego. Faremos essa luta com agitação política e ações nos bairros e periferias com utilização de carros de som, panfletagens, reuniões e materiais unitários. Assim visamos a construção da mais ampla unidade das entidades e organizações do movimento.

- estimularemos, onde for possível, a formação de comitês, amplos, unitários e pela base para construção da Greve Geral.

 


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