Eleições 2018

Com eleição de Bolsonaro, é preciso preparar a luta por direitos

Futuro governo vai priorizar os interesses dos empresários


Os trabalhadores que votaram em Jair Bolsonaro (PSL) para a Presidência da República e acham que a vida vai melhorar, é bom irem se preparando. O próximo ano vai exigir muita luta de toda a classe trabalhadora para garantir a preservação de direitos.

As promessas de campanha de Bolsonaro mostram o quanto os direitos dos trabalhadores e as condições de vida do povo pobre estão ameaçados. Agora é hora de todos (os que votaram contra ou a favor de Bolsonaro) pensarem nos ataques que já estão sendo preparados pelo futuro presidente.

Um exemplo do que está por vir é a nova carteira de trabalho. Pelos planos de Bolsonaro, o país passará a contar com dois modelos: a tradicional azul, com todos os direitos previstos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), e a verde e amarela, em que os direitos são combinados diretamente entre patrão e empregado. Funcionaria como uma espécie de chantagem legalizada: ou você aceita a tal carteira ou fica sem o emprego!

Para o presidente eleito, é preciso reduzir direitos dos trabalhadores e aliviar o peso para os patrões.

A reforma da Previdência também já está em discussão. Bolsonaro disse em entrevista que vai negociar com o presidente Michel Temer (MDB) a votação de ao menos uma parte da reforma este ano. Já o futuro ministro da Casa Civil, Onix Lorenzoni, considera que a proposta de Temer é apenas “um remendo” e defende uma reforma a longo prazo. Considerando que o novo governo pretende priorizar o corte de investimentos públicos, dá para imaginar o tamanho do estrago na aposentadoria dos trabalhadores.

Castigo ao PT
Não dá para ignorar por que Bolsonaro foi o mais votado nestas eleições. Ele obteve 55% dos votos no segundo turno, o que significa 57 milhões de eleitores que votaram contra o PT.

A derrota do partido dos ex-presidentes Lula e Dilma é resultado dos casos de corrupção e da traição aos anseios da classe trabalhadora. Votar em Bolsonaro foi o equivalente a castigar o PT, um partido tão vendido quanto os outros que compõem o Congresso Nacional.

No segundo turno, o Sindicato posicionou-se contra Bolsonaro e em defesa da liberdade de lutar. Como defensor da ditadura, o capitão reformado fez ameaças diretas a ativistas e a qualquer pessoa que venham se posicionar contra seu futuro governo. Por isso foi necessário, naquele momento, declarar voto ao 13.

“O programa de governo de Jair Bolsonaro mostra que a classe trabalhadora será submetida a situações de extrema gravidade. Será necessário que todos os trabalhadores lutem juntos em defesa dos direitos, do emprego, dos serviços públicos de qualidade e, principalmente, pelo próprio direito de lutar”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.

 


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