Na Rússia, presidente também tenta impor reforma da Previdência
País da Copa de 2018 imita país da Copa de 2014 e também quer aumentar tempo de contribuição
Pouca gente ficou sabendo, mas a Rússia, país da Copa de 2018, também está tentando impor aos seus trabalhadores uma reforma no sistema de previdência pública, assim como o governo Temer quer fazer no Brasil.
As semelhanças entre os dois países são bem maiores do que a organização dos dois últimos mundiais. Primeiro, porque o ex-agente da KGB e faixa-preta de judô Vladimir Putin aplicou um “golpe” na população e mostrou oportunismo para anunciar as medidas. A notícia de que todos na Rússia terão que trabalhar por mais tempo foi divulgada exatamente no mesmo dia em que Putin discursava na abertura da Copa.
O pacote de maldades contra o povo russo também é semelhante ao brasileiro no teor, especialmente no que diz respeito ao aumento do tempo de contribuição e ao desrespeito à mulher. O fato delas trabalharem em jornada dupla foi ignorado por lá e, caso as medidas sejam aprovadas, as russas terão de trabalhar por mais oito anos (passando de 55 para 63 anos). Aos homens, o tempo de contribuição passaria de 60 para 65 anos.
Outra semelhança entre as duas propostas de reforma foi a imediata rejeição da população. De acordo com as pesquisas já divulgadas, 90% da população russa reprova o projeto e, em uma semana, o presidente sofreu queda de 6 pontos percentuais em sua popularidade (passando de 75% para 69%).
O abalo pode parecer mínimo, mas é importante ressaltar que, lá como aqui, a ofensiva do governo em propaganda para convencer a população é muito grande. Além disso, Putin controla 90% das telecomunicações do país.
O presidente Michel Temer também está bem longe de ser aprovado pelo povo. Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (28) mostra que 79% da população considera o governo Temer ruim ou péssimo.
Possivelmente o Kremlin (sede do governo russo) irá tentar aprovar o projeto da maneira como está, uma vez que a repressão de Estado contra a oposição é muito grande naquele país. Mas é importante observar que, mesmo em países autoritários e de governos centralizadores, a população não aceita passivamente a retirada de direitos. No Brasil, a luta que levou Michel Temer a engavetar provisoriamente sua proposta tem de continuar.
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