Vereadora que denunciou violência policial é assassinada no Rio
Polícia Civil trabalha com a hipótese de execução
A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), uma das principais vozes contra a violência da Polícia Militar no Rio de Janeiro, foi morta a tiros, na noite desta quarta-feira (14). Seu motorista, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de execução.
Em sua atuação política, Marielle denunciava a violação dos Direitos Humanos por parte da PM nas favelas cariocas. Há duas semanas, ela havia assumido a relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores, criada para acompanhar a atuação das tropas na intervenção militar no estado.
No sábado (10), Marielle denunciou em seu perfil do Facebook a ação truculenta das tropas federais na favela de Acari, a mais violenta do estado, com 450 mortes nos últimos cinco anos, segundo dados do ISP (Instituto de Segurança Pública).
Na postagem, a vereadora escreveu: "Precisamos gritar para que todos saibam o está acontecendo em Acari, neste momento. O 41º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari. Nesta semana, dois jovens foram mortos e jogados em um valão”. Na última sexta-feira (9), uma ação policial na favela destruiu quiosques de comerciantes e provocou revolta entre os moradores.
Um dia antes de seu assassinato, Marielle denunciou nas redes sociais a morte de Matheus Melo, de 23 anos, baleado pela PM quando saía da igreja. Ela ainda questionou “quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?”.
Intervenção militar
Marielle era contra a intervenção militar no Rio de Janeiro e classificou a operação do governo de Michel Temer (MDB) como farsa. Nas redes sociais, ela denunciou: “E não é conversa de hashtag. É farsa mesmo. Tem a ver com a imagem da cúpula da segurança pública, com a salvação do MDB, tem relação com a indústria do armamentismo”, afirmou.
Nascida e criada no Complexo da Maré, Marielle tinha 38 anos, uma filha e foi a quinta vereadora mais votada do Rio nas eleições de 2016, com 46.502 votos.
Ela era formada em sociologia e fez mestrado em Administração Pública, com a tese “UPP: a redução da favela a três letras”.
“Os metalúrgicos se solidarizam com os parentes e companheiros das vítimas. Calaram a voz de Marielle, mas não nos impedirão de continuar denunciando a violência da intervenção militar e da PM contra os lutadores e a população da periferia do Rio. Esperamos que este crime bárbaro seja investigado e punido com rigor”, afirma o presidente eleito do Sindicato, Weller Gonçalves.
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