Internacional

GM demite trabalhadores lesionados na Colômbia

Sindicato enviou moção de apoio aos companheiros


A General Motors mais uma vez está realizando graves ataques aos trabalhadores de sua fábrica na Colômbia. A montadora abriu um Plano de Demissão Voluntária para que os operários desistam de seus empregos. Entretanto, muitos desses trabalhadores têm doenças geradas pelo próprio trabalho e, por isso, têm estabilidade garantida por lei.

Até agora, a GM já concretizou a demissão de 60 operários. Segundo os sindicatos locais Sintragmcol e Sintraime, os trabalhadores não querem deixar a fábrica, visto que estão doentes e têm direito à estabilidade. Mas a GM, como de costume, recorre à prática de assédio moral para tentar convencê-los a aderir ao PDV.

Também é evidente o uso das demissões pela empresa para “se livrar” de operários que, corajosamente, se juntaram aos sindicatos na luta em defesa dos direitos.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos enviou uma moção de apoio aos companheiros da GM Colmotores e se solidariza à luta da categoria. Leia abaixo a íntegra:

Moção de apoio aos trabalhadores da General Motors na Colômbia
Manifestamos nosso repúdio à demissão de 60 operários da fábrica da General Motors em Bogotá, Colômbia. A montadora tem usado de cortes e ataques aos direitos dos trabalhadores ao redor do mundo para manter seus lucros.

Demissões, planos de demissão voluntária e assédio moral são constantes práticas dessa multinacional norte-americana. Nosso sindicato representa trabalhadores da GM na cidade brasileira de São Jose dos Campos (SP), onde a empresa também usa desses métodos para aumentar a exploração e o lucro.

É inadmissível que a GM Colmotores demita trabalhadores lesionados que têm estabilidade e proteção garantidas por lei em seu país. A empresa não pode simplesmente usar esses operários até que adoeçam e depois simplesmente descartá-los como peças.

Fomos informados que tais demissões também estão sendo usadas para intimidar e perseguir trabalhadores filiados ao sindicato e que buscam organizar livremente a categoria.

Repudiamos essa atitude da GM e nos solidarizamos aos trabalhadores e seus sindicatos.


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Telefone: (12) 3946-5333