Em dia de luta, metalúrgicos exigem: Fora Bolsonaro e Mourão
Houve atividades em nove fábricas de São José, Jacareí e Caçapava
O Dia Nacional de Luto e de Luta, realizado nesta sexta-feira (7), foi marcado em nossa região por protestos nas fábricas. O Sindicato expôs para os metalúrgicos a necessidade de toda a classe trabalhadora se unir para tirar Bolsonaro e Mourão da Presidência da República, como única forma de o país sair desse atoleiro que se formou com a política genocida adotada por Bolsonaro durante a pandemia.
O Sindicato realizou atividades em nove fábricas de São José dos Campos, Jacareí e Caçapava: Embraer, TI Automotive, Prolind, Parker Filtros, Gerdau, Avibras, Ardagh, Caoa Chery e Rosenberger Domex.
Este dia de luta está sendo organizado por 11 centrais sindicais em diferentes estados e regiões, como parte da campanha em defesa da vida e do emprego e pelo Fora Bolsonaro. A CSP-Conlutas também defende a adoção de quarentena geral por 30 dias para todos.
Desemprego e salários reduzidos
Trabalhadores de todo o país têm sido gravemente atingidos pela falta de uma política séria e efetiva no combate à covid-19. Milhares estão com salários e direitos reduzidos ou perderam seus empregos. Segundo o IBGE, quase nove milhões de pessoas perderam o emprego no segundo trimestre deste ano. Isto significa que todos os ataques feitos por Bolsonaro “em nome da preservação do emprego” de nada adiantaram.
"O trabalhador não aguenta mais os abusos desse governo. Muitos que foram atingidos pela MP 936 estão com os salários atrasados, simplesmente porque o governo não paga. Vidas estão sendo colocadas em risco todos os dias porque nem patrões nem governos estão preocupados com o povo trabalhador ", afirma o diretor do Sindicato Emerson de Lima, o Binho.
Luto
Mas esta sexta-feira não foi apenas um dia de luta. Foi também de luto pelos 100 mil mortos vítimas do coronavírus.
Em algumas fábricas, os trabalhadores realizaram um minuto de silêncio em homenagem a mulheres, homens e crianças quer perderam suas vidas em decorrência do coronavírus.
“Cada uma dessas mortes é resultado do total desprezo ao combate à covid-19 demonstrado pelo governo Bolsonaro. As inúmeras vezes que ele incentivou as aglomerações e fez piada sobre um assunto de tamanha gravidade transformaram o Brasil no epicentro da pandemia. Agora ele tem de ser responsabilizado por isso. Fora Bolsonaro e Mourão”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.
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