Metalúrgicos vão à luta e exigem abertura das negociações da PLR 2020
Fábricas seguem produzindo normalmente e devem pagar o benefício
Os metalúrgicos vão elevar a temperatura da Campanha de PLR 2020 nos próximos dias. Nas assembleias nas portas das fábricas e nas mesas de negociação a estratégia é uma só: ir pra cima para garantir o pagamento do benefício.
Infelizmente, tem muito patrão usando a covid-19 para travar as negociações. No entanto, as fábricas seguem funcionando normalmente, inclusive colocando os funcionários em risco.
Esta é a situação enfrentada pelas companheiras da Sun Tech, na zona leste, que realizaram uma assembleia nesta terça-feira (30). Elas aprovaram a reivindicação de abertura imediata das negociações de PLR. A direção da fábrica está fazendo de tudo para emperrar o processo, mas as metalúrgicas já mostraram que não vão engolir essa história.
Na Prolind, os trabalhadores declararam estado de greve, após rejeitar a proposta da empresa em votação realizada no dia 25. Uma nova rodada de negociação também ocorreu nesta terça.
A contraproposta do Sindicato, apoiada pelos trabalhadores, é de R$ 5.600 para todos, sem vinculação a metas. Será preciso muito espírito de luta para sair vitorioso. As negociações continuam na quarta (1º).
Em assembleia nesta terça-feira (30), os trabalhadores da Magnaghi exigiram abertura de negociação. Logo após a assembleia, a empresa se manifestou e disse que vai conversar com o Sindicato.
Na Eaton, na zona sul, os metalúrgicos elegem a Comissão de PLR em assembleia no dia 17. O Sindicato apoia o candidato Valdir para o grupo que irá negociar com a fábrica. É fundamental eleger companheiros de luta, que não irão aceitar qualquer imposição patronal.
Já a MWL, em Caçapava, quer pagar um benefício baseado em metas inalcançáveis. Além disso, a proposta da empresa prevê quantias diferentes para cada setor, podendo chegar a um valor máximo de R$ 4.900.
Propostas rebaixadas
Como de costume, com a Campanha de PLR também começa a choradeira. Na IKK e Retrovex, em Jacareí, a proposta é pagar apenas um terço do que foi firmado em 2019. A Panasonic, na zona sul, também se recusa a aumentar o valor do benefício. Mas os trabalhadores vão à luta por uma PLR maior e sem metas.
“Não tem desculpa para tanta enrolação, muito menos para não pagar a PLR. Apesar da pandemia, as empresas continuam produzindo e lucrando. Agora é hora do trabalhador ir pra cima e exigir a sua parte”, afirma o diretor do Sindicato Anderson Elias Xavier, o Costelinha
Confira o calendário de negociação:
Quarta-feira (1/7)
3C
Quinta-feira (2/7)
Avibras e Metinjo
Sexta-feira (3/7)
Chery
Dia 8/7
Blue Tech
Dia 15/7
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