Sindicato envia moção em defesa da liberdade do ativista Sebastián Romero
O trabalhador e militante foi preso por participar de uma mobilização
Perseguido político desde 2017, o metalúrgico argentino Sebastián Romero foi preso no Uruguai, nesse sábado (30). Sua prisão é injusta e tem de ser revogada imediatamente. O Sindicato enviou moção, nessa quarta-feira (3), pedindo a libertação do companheiro.
O ativista sofre perseguição por ter participado de uma mobilização, junto com milhares de outros manifestantes, em dezembro de 2017, contra a reforma da Previdência do governo argentino de Maurício Macri.
Para exigir a libertação de Romero, moções estão sendo enviadas por diversas entidades.
O governo uruguaio, presidido por Luis Lacalle Pou, deve imediatamente libertar o ativista, assim como o governo argentino de Alberto Fernández deve retirar todas as acusações contra ele.
“Ao redor do mundo, governos têm se utilizado da repressão e prisões arbitrárias para frear a luta dos trabalhadores. Foi assim no Chile, França, Argentina e está sendo agora nos Estados Unidos. A prisão de Romero é motivo de indignação e tem de ser repudiada por toda a classe trabalhadora, nacional e internacional. O Sindicato dos Metalúrgicos registra aqui sua total solidariedade ao companheiro”, afirma o diretor do Sindicato Herbert Claros.
Moção enviada pelo Sindicato
Na manhã de sábado, 30/5, houve a notícia de que nosso colega Sebastián Romero foi detido na República Oriental do Uruguai. Sebastián é um político perseguido desde 18 de dezembro de 2017 por ter participado, juntamente com milhares de trabalhadores, na mobilização contra a reforma previdenciária na Argentina. O governo de Mauricio Macri e sua ministra da Segurança, Patricia Bullrich, tentaram demonizá-lo por participar dessa legítima mobilização popular.
Por esse motivo, Sebastián não vê sua família há 29 meses, nem seus colegas da General Motors, a fábrica em que trabalhava, seus amigos do bairro ou seus camaradas na militância do PSTU.
Pela mesma razão, Daniel Ruiz foi detido injustamente e preso por 13 meses.
O governo uruguaio, presidido por Luis Lacalle Pou, deve imediatamente libertar Sebastián Romero, assim como o governo argentino de Alberto Fernández deve retirar todas as acusações contra ele.
Nós, abaixo-assinados, aderimos à demanda de libertação imediata e pedimos que todas as organizações e trabalhadores democráticos se expressem em solidariedade à liberdade de Sebastián Romero.
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