Trabalhadores da Embraer iniciam ano com incerteza sobre o futuro
Dois mil foram transferidos para unidade de Eugênio de Melo
Os trabalhadores da Embraer retornam à fábrica nesta terça-feira (21), após 15 dias de férias coletivas. O retorno traz um clima de apreensão sobre o futuro da fábrica.
Até que a venda para a Boeing se concretize, a nova empresa já tem nome: Yaborã. Neste novo período, 2 mil trabalhadores que atuavam na matriz da Embraer (Av. Faria Lima) passam para a unidade de Eugênio de Melo, somando-se aos outros 1,5 mil que já estavam lá.
Se a entrega para a Boeing for concluída, a fábrica de Eugênio de Melo será a única da Embraer na cidade. Ali, não serão mais produzidos aviões. Depois de 50 anos, a Embraer deixará de fabricar aeronaves em São José.
Em Eugênio de Melo ficará apenas o desenvolvimento de projetos. A produção de aviões será concentrada em Gavião Peixoto e nosEstados Unidos.
Na Faria Lima, ficará a produção dos jatos comerciais, que devem passar para a Boeing.
“Desde que os planos de venda para a Boeing vieram a público, o Sindicato vem alertando sobre as consequências da transação para os trabalhadores e para o país. Estamos num momento crucial e temos de continuar lutando contra esse crime que está prestes a ser cometido”, afirma o diretor do Sindicato André Luis Gonçalves, o Alemão.
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