Unidade de ação contra o golpe militar na Bolívia! Por eleições livres, já!
Central manifesta seu posicionamento sobre situação no país vizinho
A Central Sindical e Popular, CSP-Conlutas, manifesta seu posicionamento em nota pública sobre a situação na Bolívia. Convoca unidade de ação para a luta contra o golpe militar no país e defende eleições livres imediatamente.
Um golpe militar contra o povo indígena e trabalhador aconteceu na Bolívia neste último domingo (10/11). Golpe dirigido por Luis Fernando Camacho, pela polícia e pelo exército, que manobraram e se utilizaram da mobilização popular contra a fraude eleitoral realizada por Evo Morales. A burguesia de ultradireita de Santa Cruz, liderada por Camacho, trata-se de uma burguesia violenta, xenófoba e que tem ódio dos indígenas.
Distintos motins policiais se sucederam apontando na perspectiva do golpe, porque colocavam a força das armas a serviço da proposta da ultradireita e da derrubada de Evo.
No início, a cúpula do Exército assumiu uma postura de “não intervenção”, como se existisse neutralidade em uma situação como essa. Posteriormente, depois de divulgado o relatório da OEA que apontou graves irregularidades no processo eleitoral boliviano, essa mesma cúpula “solicitou” a Evo que renunciasse, um verdadeiro ultimato. Evo então renunciou. O presidente dos EUA, Donald Trump também exigiu a renúncia e depois aplaudiu “os militares por proteger a constituição.”
Não se trata simplesmente de uma renúncia de Evo. Houve um golpe militar, que Evo aceitou sem resistir. A Bolívia tem na sua história muitos golpes militares. E também muita resistência a esses golpes que terminaram derrotados. O que ocorre na Bolívia hoje faz parte de um processo de mobilizações e lutas que estão acontecendo em vários países, e reflete o acirramento das lutas dos trabalhadores contra os planos de fome e miséria e contra a ganância capitalista em todo o mundo.
Era possível derrotar o golpe. Ainda é possível derrotar o golpe!
Neste momento, movimentos sociais marcham até La Paz contra o golpe sob gritos de “guerra civil” na Bolívia. A COB (Central de Trabalhadores Boliviana) lança um chamado a Greve Geral para possível início em 24h. A resistência se intensifica mesmo com a repressão do Exército. Indígenas e cocaleiros denunciam o aspecto racista do golpe e falam em guerra civil para derrubar os golpistas Camacho e Carlos Mesa.
A Central Sindical e Popular CSP-Conlutas, que sempre esteve ao lado dos trabalhadores e do povo pobre boliviano e que sempre se posicionou contra a submissão do governo de Evo Morales ao imperialismo, neste momento chama a todas as organizações do movimento de massas da Bolívia e de todo o mundo a mais ampla unidade de ação para lutar contra esse golpe. É necessário apontar para auto-organização do movimento de massas para retomar a resistência.
Embora não depositemos nenhuma confiança em Evo Morales, não aceitamos a proibição de qualquer candidatura. Todos os trabalhadores e quaisquer setores têm o direito de participar das eleições.
Abaixo o Golpe na Bolívia!
Por eleições livres, sem restrições!
Fonte: CSP - Conlutas
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