Lutar não é crime

CSP-Conlutas inicia campanha pela libertação de presos políticos no Chile

Há evidências de que a Justiça chilena está retardando de propósito o julgamento dos processos

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Manifestantes protestam no Chile em 2019
Manifestantes protestam no Chile em 2019

Cerca de 2.500 presos políticos no Chile estão enfrentando graves riscos de infecção pelo novo coronavírus. Encarcerados em celas precárias e superlotadas, os manifestantes detidos durante os protestos contra o presidente Sebastian Piñera, em 2019, agora sofrem com o abandono e o descaso do governo de direita.

A CSP-Conlutas e as entidades que compõe a central iniciaram uma campanha pela libertação imediata dos presos políticos.  Há evidências concretas de que a Justiça chilena está retardando de propósito o julgamento dos processos. Com isso, os ativistas, em sua maioria jovens e adolescentes, estão a cada dia mais expostos à pandemia.

Diante desse cenário de perseguição à atividade política, 78 entidades, incluindo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, enviaram uma moção ao presidente chileno, no dia 5. O documento reforça a necessidade de libertar todos os presos políticos em situação de detenção preventiva. 

Situação carcerária
Há 40 mil presos no Chile e em mais da metade das prisões não há acesso à água potável ou a serviços higiênicos. O estado de saúde dos encarcerados também preocupa. A maioria possui problemas respiratórios, como asma e tuberculose. É comprovado que tais doenças aumentam a gravidade da infecção por covid-19. 

Greve de fome
Historicamente perseguidos nos países latino-americanos, os índios da etnia Mapuche são um capítulo a parte neste cenário. Para pressionar as autoridades, nove mapuches encarcerados entraram em greve de fome no início deste mês. Além de reivindicar a libertação dos presos políticos, a ação direta visa chamar a atenção da comunidade internacional.

Repressão 
Desde que o levante no Chile teve início, em outubro do ano passado, 31 manifestantes foram mortos. Trezentos e cinquenta sofreram mutilações oculares e milhares de violações de direitos humanos foram divulgadas por organizações nacionais e internacionais.

Se por um lado o governo de Piñera agride a população, por outro afrouxa punições aos carabineros (polícia) acusados de violações aos direitos humanos. Muitos foram beneficiados com a prisão domiciliar para evitar infecção por coronavírus.

“O Sindicato apoia a libertação imediata dos presos políticos chilenos. Eles estão encarcerados por exigirem seus direitos e esta luta não é um crime”, afirma o diretor do Sindicato, Célio Dias.


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