Tensão entre EUA e Irã escancara submissão de Bolsonaro aos interesses norte-americanos
Declaração do Itamaraty fere soberania nacional e traz riscos à economia brasileira
A crescente tensão entre os Estados Unidos e o Irã escancarou a vergonhosa submissão do governo Bolsonaro aos interesses norte-americanos. A declaração do Itamaraty em apoio a Donald Trump, presidente dos EUA, logo após o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, no dia 3, fere a soberania nacional e pode trazer riscos à economia brasileira.
Na ânsia de mostrar seu alinhamento à Casa Branca, Jair Bolsonaro rompeu com a tradição de neutralidade adotada pelo Brasil em conflitos internacionais. Além disso, o governo colocou em risco a boa relação comercial estabelecida com os países do Oriente Médio. O Irã e seus aliados compraram 10% de tudo o que o Brasil produziu em 2019.
Bolsonaro garantiu que nada irá mudar na relação comercial entre Brasil e Irã, mas sua declaração estremeceu a ligação entre os dois países.
O apoio de Bolsonaro às ações de Trump também referenda o papel de “polícia do mundo” exercido pelos EUA. Donos de uma verdadeira máquina de guerra, não foram poucas as vezes que os norte-americanos invadiram outros países com interesses escusos, como o domínio da produção de petróleo.
Apesar de ter um governo ditatorial e repressor, o Irã é uma nação independente e signatária de diversos acordos na Organização das Nações Unidas (ONU). Nada justifica a ingerência dos EUA, que matou o segundo homem na escala dos poderes do país islâmico.
De olho nas eleições
Para muitos especialistas, o ataque conduzido por Trump em nada tem a ver com o combate ao terrorismo, como tem sido propagandeado pelos EUA. Trump sabe que sua popularidade está desgastada pelo processo de impeachment que enfrenta e nada melhor do que a guerra para concentrar o apoio de seus eleitores na tentativa de reeleição em 2020.
Embaixada em Israel
Esta não é a primeira vez que o Brasil atrai problemas devido a subserviência aos EUA. Ainda em início de mandato, Bolsonaro havia prometido tirar de Tel Aviv e levar para Jerusalém a embaixada brasileira em Israel, assim como fizeram os norte-americanos. Contrariados, diversos países árabes ameaçaram o Brasil com sanções econômicas. A mudança acabou não sendo concluída.
"Apesar de se dizer patriota, Bolsonaro já deu inúmeros exemplos de que está mais preocupado com os interesses dos EUA. Em nossa região, a venda da Embraer para a Boeing é mais um exemplo", afirma o diretor do Sindicato Herbert Claros.
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