Terminou sem acordo a reunião entre GM e Sindicato, ocorrida nesta quarta-feira, dia 29. Por isso, uma nova rodada foi agendada para segunda-feira, dia 3, a partir das 13h.
Estão em discussão os planos da montadora em investir R$ 2,5 bilhões em uma nova linha de produção, em local ainda não definido.
Em um mês de negociação, o Sindicato se manteve na defesa de investimentos com a garantia de estabilidade no emprego, manutenção de salários e de direitos. Já GM quer demitir mais 900 trabalhadores e arrancar ainda mais direitos dos metalúrgicos. No último ano, a empresa já fechou 927 postos de trabalho, apesar de não ter qualquer sinal de crise financeira.
Para garantir o emprego e os direitos dos trabalhadores, o Sindicato já apresentou diversas propostas condicionadas à vinda dos investimentos para a planta de São José dos Campos.
Em junho, a GM vai anunciar em qual fábrica vai investir os R$ 2,5 bilhões. O acordo fechado em janeiro entre GM e Sindicato prevê que, em caso de investimentos no Brasil, a montadora teria de obrigatoriamente priorizar a fábrica de São José dos Campos.
“A GM não está em crise financeira e já tem recebido muito dinheiro público, que deixa de ser investido em saúde, educação e outras áreas sociais. O poder público tem é de se preocupar em garantir empregos, salários e direitos aos trabalhadores", afirma o presidente do Sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.