Orgão informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de S. J. Campos, Caçapava, Jacareí, Santa Branca e Igaratá • Rua Maurício Diamante, 65 - 12209-570- (12) 3946.5333 - Fax: 3922.4775 - site: www.sindmetalsjc.org.br - e-mail: comunicacao@sindmetalsjc.org.br - São José dos Campos - SP - Responsabilidade: Diretoria do Sindicato - Colaboração: Conselho Editorial - Redação: Douglas Dias, Manuela Moraes, Rodrigo Correia e Shirley Rodrigues. Editoração e Ilustração: Bruno Galvão - Fotolito e Impressão: UniSind Gráfica Ltda (11) 3271-1137
Eleição para CIPA da GM
Na eleição para a CIPA na GM neste ano, o Sindicato lançou uma chapa forte, com candidatos combativos de todas as áreas da fábrica.
A votação começa na quarta-feira, dia 6, e termina à 1h do dia 7.
Uma grande campanha vem sendo feita no interior da empresa numa eleição muito importante para as mobilizações que teremos pela frente.
O time de cipeiros do Sindicato participou ativamente da campanha em defesa dos empregos na GM, seja nas greves, ocupações da Via Dutra, passeatas ou nas caravanas a Brasília.
Infelizmente, durante todo este processo, teve cipeiro que ficou do lado da montadora, torcendo para que as demissões acontecessem. Teve até cipeiro “fura-greve”. Por isso, os metalúrgicos não podem se deixar enganar por quem só atrapalha.
Com as recentes investidas da empresa, os cipeiros terão de redobrar a atenção e reforçar a luta por segurança e melhores condição de trabalho.
“A CIPA é uma importante ferramenta dos metalúrgicos para defesa dos direitos, não podemos aceitar fantoches da empresa ocupando nosso espaço”, afirma o diretor do Sindicato Valmir Mariano.
Argentina: GM demite trabalhadores
A exemplo do que tem acontecido na Colômbia, os trabalhadores da GM em Rosário, Argentina, estão na mira das demissões e ataques da montadora.
Somente neste início de ano, a GM demitiu 20 pessoas. Os cortes são direcionados a operários com doenças ocupacionais e aos ativistas que buscam organizar os trabalhadores no interior da empresa.
Assim como no Brasil, os ataques em Rosário ocorrem apesar das boas perspectivas de produção e dos subsídios milionários dados pelo governo. Por isso, existe a reivindicação para que a presidente Cristina Kirchiner reverta as demissões.
“Nosso Sindicato se solidariza com esta luta. Apenas a unidade internacional dos trabalhadores pode barrar os ataques da GM”, disse o diretor sindical Célio Dias.